25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

316 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

é, geralmente, plana, ou, ligeiramente, ondulada. Os jiados. analilticos<br />

dêstes aluviöes sâo muito yariâveis (vide "Estudo Agrológico da Bacia<br />

de Irrigaçâo do Acüde Püblico Sâo Gonçalo", na Paraiba, do autor<br />

— Anais da l. a Reuniâo Brasileira de Ciência do Solo). As anâlises<br />

nos dâo as seguintes médias, para as bases trocâveis, corn relaçâo à<br />

camada arâvel, em ME por 100g. de solo: Câlcio, 9,25; magnésio,<br />

3,14; sódio, 1,59; manganez, 0,36; potâssio, 0,25.. Para o fósforo assimilâvel,<br />

apresentou uma média de 23 miligramos por 100g. de solo<br />

e, para o azote;. ,68,5. O tëor da- matéria orgâriica varia, mais frequentemente,<br />

entre os limites de 1 a 2 %. Hâ predominância dos<br />

solos limo-barrento, limo-argiloso e limosos (classificaçâo internacional),<br />

e o coéficiente de dispersâo é muito variâvel, chégando a extremos<br />

de argila muito dispersa, nos solos alcalinos e salgados, a<br />

arguas com bom grau de floculaçâo, nos Aluviöes récentes e férteis.<br />

Fizemos analyses de amostras de solos, retidadas das camadas<br />

arâvel de cada bloco dos dois ensâios, cujos resultados acham-se reunidos,<br />

no quadro 1.<br />

Climàticas — O açude S. Gonçalo esta localizado na regiâo semiârida<br />

do Nórdeste, e o çlima, caracteriza-se por uma estâçâo invernosa<br />

curta, de 3 a 5 meses, com uma precipitaçâo média anual de 100 a<br />

800 mimj e um periodo de 7 a 9 meses de estiagem. Esta estaçâo invernosa<br />

falta, periodicamente, Pcasionando à sêcà e-v flagelo climatico<br />

conhécido do Nordeste brasileiro. A temper'atura média, no ano<br />

de 1950, variou entre 27°C, no meio do anp, a 37°C, no fim do ano;<br />

a maior média das mâximas foi de 37°,5, no fim do ano, el4°,4, no<br />

meiö do ano. '<br />

PLANO EXPERIMENTAL<br />

Resolvemos inïciar os nossos trabàlhos expérimentais de adubaçao,<br />

pela minerai, com o 'fim de conhecermos, principalmente, o element»<br />

ou elementos faltantês, entre os chamados nobres, bem como a formula<br />

mais adequàda' para cada caso. Cônquanto nâo possamos, provàvelmente,<br />

empregar o adubo minerai, em larga escala, na produçâo de<br />

gêneros alimentîcios, dado o preç'o élevado do mesmo, poderembs,<br />

uma vez cbnhecidos os elementos faltantês, procurar suprir estes, em<br />

outras fontes mais accessiveis. •<br />

. Executamos dpis ensaios, um, com o milho e putro, com o tomate;<br />

foi empregado, para ambos, o sistema de "blocos ao acaso",<br />

com 5 tratamentos — NPK, NP. NK, PK e testenlunha, sendo 7 repetiçôes<br />

para o ensaio do milho e, 8, para o de tomate. Um esquema<br />

do experimento desta cultura, encontra-se no quadro n.° 2.<br />

Baseado em dados analiticos dos solos e observaçôes culturais,<br />

resolvemos empregar a formula 8-8-12, para o milho e, 8-15-12, para<br />

o tomate.<br />

Os adubos empregados foram os seguintes: Salitre do Chile granulado<br />

com 15,5% de N, superfosfato de câlcio corn 18 % de P205<br />

e, Cloreto de potâssio com 50 % de K2O. Dada a natureza peculiar<br />

dos solos da bacia de irrigaçâo, com referência a tendência de salinizaçâo<br />

e alcalinizaçâo, devido as condiçôes de ambiente (climàticas e<br />

geológicas), séria, provàvelmente, mais indicado, o, emprêgo de sulfato<br />

de amônio; emvez de riitrato de sódio e,' o sulfato de potâssio, em<br />

vez de cloreto de potâssio. "Eram, entretanto, aquêles, os adubos que<br />

tinhamos em mâo, no momento do inicio dos trabalhos. Sera, sem<br />

dùvida, de interesse, uma vez comprovado, sob o ponto de vista econômico,<br />

o emprego da adubaçao minerai,, em larga escala, nos solos<br />

em que trabalhamos, a organizaçâo de pianos expérimentais, no, sentido.de<br />

definirmos ..a.açâodos adubos chamados "basicos"^^^^ Salitre<br />

db Chile, Escöria de Thomas; carbonate de potâssio, etc., em.'con-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!