25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

298 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

III — RESULTA<strong>DO</strong>S EXPERIMENTAIS<br />

1. Importância agronômica da inoculagäo :<br />

Os resultados do ensaio da inoculaçâo de solo, cultivado com alfafa,<br />

jâ mencionado (2)~ vâo aqui relatados, pelo f a to de constituirem<br />

o primeiro trabalho experimental sobre o assunto, no Brasil.<br />

Quadro 1. Ensaio de inoculaçâo e adubaçâo em alfafa. Campinas.<br />

1931/34<br />

Calcârio<br />

TRATAMENTOS<br />

Calcârio + fôsf. + inoculaçâo<br />

Produçâo de feno<br />

Média de 15 cortes<br />

K/Ha<br />

212<br />

347<br />

4S7<br />

504<br />

Custo dos traiamentos<br />

Cr$<br />

265,00<br />

665,00<br />

765,00<br />

995,00<br />

Custo de do quilo<br />

feno<br />

Cr$<br />

Em 1947-48 foram instalados quatre ensaios de inoculaçâo de<br />

soja em quatro diferentes tipos de solo do Estado de Sâo Paulo. Os<br />

ensaios plantados na terra roxa misturada de Campinas e em terra<br />

massapé de Mocóca nâo deram resultados significatives. Em Pindorama<br />

(terra arenosa) e em Ribeirâo Preto (terra roxa), hpuve aumento<br />

estatisticamente significativo, resultante da aplicaçâo de culturas<br />

de Rhizobium. Os resultados cönstam no quadro 2.<br />

Grâos (Kg/Ha)<br />

Proteîna (%) .<br />

Quadro 2. Ensaio de inoculaçâo de soja. 1947-48<br />

PIN<strong>DO</strong>RAMA<br />

Inoculaçâo \ Testemunha<br />

1.560 I 1.560<br />

43,39 I 40,65<br />

I<br />

0,115<br />

0,127<br />

0,117<br />

0,105<br />

REBEIRÄO PRETO<br />

Inoculaçâo i Testemunha<br />

Vê-se, por ai, que, além do aumento de produçâo de grâos, houve<br />

também um aumento do teor de proteîna.<br />

A influência que a aplicaçâo de inoculante tern no rendimento da<br />

cultura subséquente pode ser apreciada pelos dados do quadro 3, que<br />

resume très ensaios em que entram diversos inoculantes.<br />

Quadro 3 Produçâo de milho em rotaçâo com soja inoculada e nâo<br />

inoculada. 1948-49<br />

TRATAMENTOS<br />

Milho após soja tratada c/inoculante I 2.718<br />

Idem, idem, inoculante 2 1 2.750<br />

Idem, idem, inoculante 3 I ' 2.810<br />

Idem, idem, sem inoculaçâo 2.250<br />

1.540<br />

45,39<br />

1.230<br />

41,02<br />

PRODUÇÂO DE MILHO EM Kg/ha.<br />

Mocóca Pindorama i Rib. Prêto<br />

I<br />

2.280<br />

2.300<br />

2.490<br />

1.980<br />

570<br />

720<br />

880<br />

540

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!