25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

252 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

A reaçâo d omeio, como é natural, também influe na mancha do<br />

processo de decomposiçâo.<br />

BENGTOSSON e BARTHEL, citado por HERRERA (50), estudaram a<br />

decomposiçâo da matéria do estêrco em solos âcidos e neutros e os<br />

resultados constam da tabela seguinte:<br />

Inicial = nula....<br />

Depois de 1 ano...<br />

Depois de 2 anos..<br />

Depois de 3 anos..<br />

Depois de 4 anos..<br />

c .<br />

organico<br />

0<br />

55<br />

58<br />

69<br />

71<br />

Solos '<br />

pH 7<br />

Celulose<br />

0<br />

95<br />

97<br />

98<br />

100<br />

teutros<br />

a 8,11<br />

Fentoses<br />

0<br />

83<br />

88<br />

93<br />

92<br />

Lignina<br />

0<br />

36<br />

46<br />

36<br />

63<br />

C<br />

organico<br />

0<br />

28<br />

31<br />

42<br />

50<br />

Solos dcidos<br />

pH 5,: ! a 5,5<br />

Celulose<br />

0<br />

79<br />

75<br />

79<br />

89<br />

Pentcses<br />

0<br />

61<br />

63<br />

69<br />

76<br />

Lignina<br />

Nos solos neutros, adecomposiçâo processou-se com muito mais<br />

rapidez do que nos solos âcidos. Lignina que se caracteriza pela sua<br />

resistência à decomposiçâo, foi melhor degradada nos solos neutros,<br />

embora em menor proporçâo do que os demais elementos.<br />

Nota-se que a experiência foi realizada no laboratório onde a temperatura,<br />

durante os quatro anos, manteve-se entre 20 e 22°C. As<br />

conclusôes desta experiência nâo podem ser extendidas diretamente<br />

aos solos, ond o regime de âgua é outro, e as variaçôes de temperatura<br />

maiores, mas nos dâ uma idéia da marcha da decomposiçâo da matéria<br />

orgânica do estêrco. E' provâvel que nos nossos solos a decomposiçâo<br />

da matéria orgânica do estêrco se "processa ainda com mais<br />

rapidez tendo-se em vista o regime de âgua e as variaçôes de temperaturas.<br />

DECOMPOSIÇÂO <strong>DO</strong>S COMPOSTOS AZOTA<strong>DO</strong>S <strong>DO</strong> ESTÊRCO<br />

No estêrco a decomposiçâo microbiana das proteinas pode ser<br />

aeróbia ou anaeróbia com produçâo de substâncias mais simples: indol,<br />

escatol, mercaptanas (RSH), gâs sulfidrico,, aminas, e etc., havendo<br />

assim formaçâo de novas substâncias azotadas.<br />

.Uma parte do azoto 20 a 30 %, como mostrou SALTER (80), é oxidado<br />

a âcido nitrico. O estêrco é, portante, séde de processus de nitrificaçâo,<br />

mas ao mesmo tempo ha também processos de denitrificaçâo,<br />

com formaçôes de azoto elementar.<br />

A denitrificaçâo se processa, segundo HASELHOFF e BLANK (71),<br />

de acôrdo com as seguintes equaçôes:<br />

2NH3 NHO, NH4NO2 N2 2H2O<br />

CO(NH2)2 + 2HNO >) CO2 -(- 3H2O -f N2<br />

O amoniaco, libertado na decomposiçâo dos amino âcidos, proveniente<br />

da hidrólise das proteinas, entra ëm reaçâo com o âcido nitroso,<br />

formada pela oxidaçào de NH3 em uma das etapas do processo<br />

de nitrificaçao:<br />

2NH.3 3O2 -») 2 HNOo + 2H2O<br />

Entrando em reaçâo com amoniaco forma nitrito de amônio em<br />

seguida se decompôe com libertaçâo de azoto.<br />

0<br />

13<br />

20<br />

22<br />

37

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!