25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANAIS DÀ TERCEIRA REUKIÂO. <strong>BRASILEIRA</strong> DÉ CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 251<br />

a açâo do' CO2 para a sua transformaçâo em uma forma mais assimila<br />

vel .<br />

Ca3(POé)2 + 2H2CO3<br />

Ca2H2(PO4)2 + Ca(HCO3):<br />

A kainita pode dar algum resultado quando empregada em grandes<br />

doses, tornando o seu emprêgo pouco econômico.<br />

A turf a fixa o azoto, devido a sua natureza absorvente de gases.<br />

Ela é constituida dos restos végétais de decomposiçâo dificil.<br />

O ESTÊRCO<br />

O estêrco possue todos os elementos necessarios ao desenvolvimento<br />

da planta. Interesando-nos de modo particular, o seu azoto. Este<br />

pode ser dividido em dois grupos:<br />

1) O azoto proteico, das proteinas que atravessaram incólumes,<br />

o aparelho digestivo do animal, portanto, muito resistente.<br />

2) O azoto de proteinas alteradas tecidos dos microorganismos,<br />

vivos ou mortos que se encontram no estêrco.<br />

LOHNIS citado por HASELHOLFF e BLANK (71), estudou a distribuiçâo<br />

do azoto no estêrco mais palha e no estêrco mais palha mais urina,<br />

frescos e fermentados. Os resultados acham-se consignados na<br />

tabela seguinte:<br />

AZOTO NO ESTERCO<br />

Solüvfcl<br />

EM % <strong>DO</strong> N TOTAL<br />

Sólido +<br />

Fresco<br />

85-86,2<br />

6,1- 7,4<br />

7,6- 7,7<br />

palha<br />

Fermentado<br />

76,8-83,2<br />

7,9-10,1<br />

8,9-13,1<br />

Sólido + pal ha + urina<br />

Fresco<br />

45,1-51,6<br />

15,2-17,2<br />

32,6-37,7<br />

Fermentado<br />

62,4-67,1<br />

8,2- 9,5<br />

23,4-29,4<br />

Vê-se que com adiçâo a porcentagem de azoto solûvel aumentou,<br />

porém, após a fermentaçâo, enquanto no primeiro caso houve acréscimo<br />

da forma solûvel, naturalmente à custa da insolüvel, no segundo,<br />

houve um aumento da porcentagem da parte insolüvel e diminuiçâo<br />

das formas solüveis por perda ou pela sua transformaçâo na forma<br />

insolüvel.<br />

DECOMPOSIÇÂO <strong>DO</strong>S HIDRATOS DE CARBONO E LIGNINA <strong>DO</strong> ESTÊRCO<br />

Encontram-se no estêrco Hemicelulose e celulose, junto com algumas<br />

proteinas, lignina, sendo esta ultima ligada inteiramente à proteinas,<br />

e portanto, de dificil decomposiçâo pelos microorganismos.<br />

A temperatura atua na velocidade da decomposiçâo da celulose e<br />

hemicelulose. Com aumento da temperatura esta decomposiçâo se<br />

processa mais ràpidamente, tanto aervbiamente como anaerobiamente.<br />

A decomposiçâo destas substâncias no estêrco se processa de maneira<br />

idêntica à decomposiçâo da celulose e hemicelulose no solo, conforme<br />

tratamos no capitulo IV. Entretanto, no estêrco o numero de<br />

microorganismos é muito maior, daï a decomposiçâo se processar com<br />

mais rapidez. Os produtos finais sâo os mesmos; no processo anaerobio,<br />

metana, gâs carbônico, hidrogênio e, no aerobio, gâs carbônico<br />

e âgua.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!