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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 243<br />

cionada ao solo. Os sais solûveis nâo encontrando coloides orgânicos<br />

em abundância, ou mesmo com material orgânico capaz de os absolver,<br />

ou sâo consumidos pela planta ou sâo arrastados para o sub-solo,<br />

quando nâo fixados no complexo.<br />

A açâo do câlcio como fixador da matéria orgânica, jâ foi estudada<br />

por este laboratório e mereceu capitulo especial em nossa publicaçâo<br />

— "O CALCIO NA AGRICULTURA" — (2). Os dados por nós<br />

colhidos estâo a indicar que mais de 90 % de nossos solos necessitam<br />

de correçâo de acides.<br />

A matéria orgânica humificada, eu jas micelas possuem carga negativa,<br />

tem esta carga neutralizada pelos ions de câlcio e sua micela,<br />

portanto, flöculada e impedido o seu arrastamento para o subsolo por<br />

lixiviaçâo.<br />

A matéria orgânica contribue para dar ao solo uma estrutura ' esponjosa,<br />

melhorando o seu arejamento, facilitanào a penertaçâo e a<br />

fixaçâo de âgua e dos elementos nutritivos.<br />

RÜSSEL (6) constatou em experiências realizadas em Rothamsted,<br />

a grande influência que a matéria orgânica exerce no regime da âgua<br />

do solo. Tomando dois talhöes com quantidades de elementos nutrificantes,<br />

a urn dêles adicionou como adubaçâo orgânica, estêrco, enquanto<br />

ao outro, nada adicionou. O desenvolvimento das plantas nêsse<br />

Ultimo talhâo foi inferior ao do primeiro, principalmente devido a<br />

falta de umidade retirada no solo, o que impedia que as plantas recebessem<br />

os elementos minerais necessârios sao seu desenvolvimento.<br />

Verificou ainda o citado autor que o solo enriquecido com matéria orgânica,<br />

no periodo sêco, ainda, tinha mais très a quatro por cento de<br />

âgua que o solo testemunha.<br />

Reproduzimos a segùir o grâfico mostrado por RÜSSEL (16), felacionando<br />

a umidade com o tempo, em talhôes adubados ou nâo com<br />

estêrco:<br />

30<br />

•n<br />

I 20<br />

S<br />

—• —<br />

f/<br />

• 0/ ^4<br />

/J \ \ \ A \<br />

Jun. Jul. A g. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Mar. Ahr. Maio<br />

-I9I3<br />

I9I4-<br />

Curvas mostrando a porcentagem de umidade em dois solos de experimentos<br />

vizinhos um dos quais recebe, anualmente estêrco enquanto o outro näo.<br />

(Campo de Rothamsted)<br />

Vê-se que o solo mais rico em matéria orgânica manteve-se sempre<br />

com teor de umidade mais elevado e que esta, em ambos os casos<br />

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