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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

Vê-se que o teor de silica é mais elevado nos solos do Instituto<br />

Agronômico de Belo Horizonte do que nos da Estaçâo Experimental<br />

de Sete Lagoas. Aquele assentado no complexo cristalino e êste no<br />

siluriano, rochas menos ricas desta substância. Entretanto, os teores<br />

de câlcio, magnésio, alumïnio, titânio, fósforo e ferro sâo mais elevados<br />

no solo da Estaçâo Experimental de Sete Lagoas.<br />

A relaçâo Carbono para Nitrogênio, C/N como é conhecida, é caracterïstica<br />

de cada tipo de solo. Em vârios solos, estudamos a relaçâo<br />

C/N, com o objetivo de se poder comparar estes dados com os encontrados<br />

em outras partes do globo. Encontramos, com média de<br />

urn bom numero de amostras estudadas, relaçâo C/N igual a 8,9 com<br />

variaçâo de 7,4 a 13,5.<br />

VAGELER, citado por ALBAREDA (15), dâ como resultados de seus<br />

estudos em solos tropicais de regiöes ümidas, uma relaçâo C/N variâvel<br />

entre 8 a 12, para camada superficial. Estes dados, säo comparâveisaos<br />

encontrados em solos de Minas Gérais.<br />

Dos trabalhos de RÜSSEL (6), REMISOV (37) e ALBAEEDA (15), retiramos<br />

os dados abaixo, relaçâo C/N de alguns solos de diversos<br />

païses :<br />

Solos C/N<br />

Minas Gérais 9,9<br />

Podsol 6,9<br />

Solos florestais 8,0<br />

Cinzentos 9,7<br />

Chernozien 9,7<br />

Chernozien de Avov 6,2<br />

Chernozien de Ucrânia ... 7,6<br />

Média da Russia 11,4<br />

Solos C/N<br />

Siberia 13,6<br />

Solos pardos 6,8<br />

Solos de Sudào 12,6<br />

Sul da Africa 15,0<br />

Transwal 14,4<br />

Siäo 11,4<br />

Yowa (U.S.A.) 12-13<br />

Também um estudo de relaçâo C/N nas diversas seccöes do perfil<br />

foi mostrado no quadro de resultados apresentados, e outro objetivo<br />

näo tivemos sinäo o de estabelecer as correlaçoes entre estes dados<br />

os que mostraremos no decorrer dêste^ trabalho.<br />

WAKSMAN e STEVENS (1) elaboraram um esquema para anâlise<br />

aproximada da matéria orgânica do solo, fracionando-a pelo uso de<br />

vârios solventes, a saber:<br />

ÉTER — dissolvente de esterois, graxas e etc...<br />

ÄLCOOL — dissolvente de heterosides, résinas e etc...<br />

ÄGUA — dissolvente de acücares, proteinas, amido, taninos,<br />

âcido ürico, etc...<br />

HC1 a 2 % — dissolvente de hemicelulose.<br />

H2SO4 a 85 % — dissolvente de celulose.<br />

No residuo, determinam a lignina e proteina. Usamos êste método<br />

para o estudo de composiçâo da matéria orgânica do solo de<br />

nosso Estado, estudo este abrangendo os vârios horizontes dos perfis,<br />

tendo-se em vista a variaçâo das condiçôes do arejamento e portanto,<br />

da atividade dos microorganismos.<br />

No quadro que se segue, reunimos os dados obtidos pelo emprêgo<br />

do citado processo e os resultados foram calculados para a matéria<br />

orgânica total. Esta, foi determinada por via ümida (oxidaçâo por

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