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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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220 ANAIS DA TERCEIRA REUN1ÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong><br />

Ambos os grupos têm grande importância para a agricultura,<br />

pois que riqueza em azoto assimilâvel pelos végétais, dêle advem.<br />

As bactériàs nâo simbióticas desenvolvem-se à custa dos restos<br />

orgânicos dos solos. Dessas, as mais estudadas sâo o Clostridium, descoberto<br />

por WINOGRADSKI em 1893 e Azotobacter, descoberto por BEIJE-<br />

RINKII em 1901.<br />

Hâ muitas espécies de Azotobacter na natureza, sendo as maïs<br />

fréquentes, A. chrorococcum, A. argile, A. vinelandi, A. vitreum,<br />

A. woodstownii, A. indicum. (STARKEY — 115), (LIEMAN KLUYER e<br />

VAN REEENEN) .<br />

Tem sido obtidos bons resultados com a inoculaçâo de terras pelas<br />

culturas puras e A. choococcum.<br />

Sâo de decomposiçâo muito complicada os restos végétais e animais<br />

incorporados ao solo. Dentre os compostos quimicos que constituem<br />

estes restos, sobressaem-se as proteinas. '<br />

Podemos dividir, de um modo gérai, os compostos azotados em<br />

très classes:<br />

1) Proteinas e amino âcidos<br />

2) Âcidos nucléicos<br />

3) Compostos azotados nâo proteicos.<br />

A rapidez com que estas substâncias sâo transformadas no solo<br />

sob a açâo dos microorganismos é variâvel. A decomposiçâo mais avançada<br />

das proteinas, leva a formaçao de.NH3, CH4, fenol, indol, escatol,<br />

H2S e etc.<br />

WAKSMAN (28) divide da seguinte maneira a decomposiçâo que<br />

as proteinas sof rem, de um modo gérai, no solo.<br />

a) Hidrólise — formaçao de albumoses, peptonas e âcidos aminados;<br />

b) deaminaçôés — formaçao de NH3;<br />

c) Formaçao de produtos secundârios, como animais;<br />

d) Compléta decomposiçâo conformaçâoâ de CO2, HoO, H.S e<br />

NH4.<br />

Aponta WAKSMAN a possibilidade da formaçao de nucleotidos, que<br />

podem dar por sua vez origem à âcido fosfórico e a nucleocidos, e estes<br />

em ultima decomposiçâo produzem hidratos de carbono, bases purinicas<br />

ou pirimidicas.<br />

Os âcidos aminados, apresentam resistência diferente à decomposiçâo<br />

pelos microorganismos, podendo ser divididos em âcidos aminads<br />

de fâcil e dificil decomposiçâo. Estes amino âcidos dâo por decomposiçâo,<br />

NH3 ou mesffio N livre e, na natureza, êsses amino-âcidos<br />

podem sofrer uma nitrificaçâo, podem ter seu azoto libertado, sempre<br />

pela açâo dos microorganismos. Podem ainda dar origem a novas<br />

proteinas, de edificio molecular mais complicado do que as primitivas<br />

proteinas. Na natureza, os processus de nitrificaçâo e de denitrificaçâo<br />

ocorrem juntos.<br />

O resultado de nossa consulta à literatura, sobre a decomposiçâo<br />

das proteinas, levou-nos a confeccionar um esquema do ciclo do azoto<br />

um pouco mais detalhado do que o usualmente encontrado na literatura,<br />

o quai vai publicado na pagina seguinte.<br />

DECOMPOSIÇÂO DAS PROTEINAS E DE OUTROS OOMPOSTOS AZOTA<strong>DO</strong>S<br />

A decomposiçâo das proteinas pelos microorganismos do solo, dâ<br />

em conseqiiência uma parte do azoto asimilâvel pelos végétais, con-

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