25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> <strong>SOLO</strong> 215<br />

2) Catequinas<br />

Estruturalmente, os taninos dêste grupo relacionam-se com as<br />

flavonas e antocianidinas. Exemplificando, citamos a catequina:<br />

Os constituintes da molécula dêstes taninos acham-se ligados por<br />

meio de carbono, dai serem mais resistentes que os membros do primeiro<br />

grupo.<br />

Os taninos sâo ainda classificados, de acôrdo com os fenois que<br />

en tram na sua estrutura:<br />

A) Taninos pirogalicos — francamente polimerizados, dando<br />

quando submetidos a fusâo alcalina, pirogalol, âcido gâlico e derivados.<br />

B) Taninos pirocatequinicos — fortemente condensados, correspondem<br />

aos taninos do segundo grupo, da classificaçâo anterior.<br />

Säo também denominados flobataninos, em razäo de darem com<br />

âcidos, os chamados flobafenos, substâncias coloridas. — Os constituintes<br />

do primeiro grupo sofreriam hidrólise nas mesmas condicöes.<br />

Como jâ foi dito, os taninos sâo relativamente resistentes à rutura,<br />

e essa resistência é acrescida, quando ligados as proteinas. E' provâvel<br />

que no solo êles se encontrem sob essa forma.<br />

Para MAIWALD (38), estes complexos tano-proteicos, seriam urn<br />

dos principals constituintes do humus.<br />

DEOOMPOSIÇAO <strong>DO</strong>S GLUCIDES E ACI<strong>DO</strong>S GRAXOS<br />

Os glicerides incorporados ao solo com os restos végétais e animais,<br />

ai sofrem transformaçâo, como as demais substâncias orgânicas.<br />

Entretanto, êles sâo relativamente resistentes à açâo dos microorganismos<br />

do solo. Iinicialmente desdobram-se em glicerina e âcidos<br />

graxos, sendo estas substâncias atacadas posteriormente por vârios<br />

fungos e bactérias, podendo ser completamente oxidados, com produçâo<br />

de CO2 e H2O.<br />

Os âcidos graxos produzidos podem ser saturados ou nâo. Com os<br />

nâo saturados a oxidaçâo começa, em gérai, nas ligaçôes niültiplas e<br />

desta maneira, o âcido oléico por exemplo, transforma-se em di-oxiesteârico,<br />

com a fixaçâo de duas hidróxilas nos extrèmos da sua ûnica<br />

ligaçâo dupla.<br />

Segundo GREIG e SMITH, citado por <strong>DO</strong>ROFEEFF, (70) este âcido é<br />

nocivo as vegetaçôes.<br />

Quanto aos âcidos saturados, a oxidaçâo começa, como tem sido<br />

verificado "in vitro", no carbono beta. E' possivel que nos solos as<br />

coisas se passem de maneira idêntica. A oxidaçâo no carbono beta<br />

com formaçâo de hidfoxi-âcidos, que se transformam em ceto-âcidos<br />

é a molécula dêste, é rompida antes ou depois do carbono beta, com<br />

produçâo de âcidos inferiores, os quais, posteriormente, sofrem processo<br />

idêntico.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!