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TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

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118 ANAIS DA TERCEIRA <strong>REUNIÄO</strong> <strong>BRASILEIRA</strong> DE CIÊNCIA <strong>DO</strong> SOIKD<br />

uma recente publicaçâo do Serviço Agro-industrial do Departamento<br />

Nacional de Obras Contra as Sêcas (3).<br />

As determinaçôes de pH foram levadas a efeito electrometricamente,<br />

com electrodo de vidro, sobre suspensôes de solo com uma relaçâo<br />

solo : âgua igual a 1 : 2,5 (pH internacional). As bases permutâveis<br />

foram extraidas pelo processo do prof. BAKRETO (extracäo com<br />

HC1 alcoólico 0,1 N) e o sódio determinado barim'ètricamente ao estado<br />

de acetato triplo de uranila, magnésio e sódio. Sob o ponto de<br />

vista textural, a quasi totalidade dos solos escolhidos foi classificada<br />

como limosa (L) no esquema internacional de classificaçâo mecânica.<br />

A anâlise de correlaçâo foi conduzida da maneira usual (4), e<br />

cuidadosamente apreciada a significância do r encontrado (testes z<br />

e t).<br />

III — RESULTA<strong>DO</strong>S<br />

O Grâfico — I sumariza os resultados da anâlise de correlaçâo linear<br />

simples.<br />

Os coeficientes de correlaçâo simples calculados para as outras<br />

bases do complexo resultaram sem nenhuma significância estatïstica.<br />

IV — DISCUSSÄO<br />

i<br />

Além da alcalinidade resultante da hidrólise do carbonato de<br />

sódio (formado na soluçâo do solo por interaçâo do NaCI ou do Na 2 SO4<br />

com o CaCO3) e que foi suficientemente estudada no periodo das investigacöes<br />

de HILGAED, mais récentes investigacöes vieram demonstrar<br />

que o complexo adsortivo pode comportar-se como uma fonte<br />

ativa de alcalinidade (1, 2, 5). A açâo depressora sobre a atividade<br />

de hidrogeniontes em os solos que constituiram o nosso material de<br />

estudo deve resultar dessa participaçâo do complexo coloidal. Orientados<br />

pela linha metodológica da escola de MATTSON (*) buscaremos<br />

uma interpretaçâo, essencialmente qualitativa para a correlaçâo por<br />

nos encontrada e que é anâloga as correlaçôes estabelecidas por<br />

MCGEORGE.<br />

Os solos aqui estudados apresentam elevado grau de saturaçâo<br />

em cationtes, sendo fréquentes valores de V = 100. S/T acima de 80.<br />

Isto quer dizer- usando-se a terminologia e a concepçâo de MATTSON<br />

sobre o complexo coloidal, que a porçâo acidóide do complexo adsortivo,<br />

responsâvel pela retençâo de cationtes, esta, em grande proporçâo,<br />

convertida à forma de salóide das diferentes bases. Visualizando<br />

em têrmos da teoria cinética de JENNY (6) podemos dizer ainda que<br />

os "pontos de atraçâo" (Atraction spots) da superficie adsortiva estâo<br />

em elevado numero ocupados por cationtes, os quais, por um "overlapping"<br />

das zonas tridimensionais de oscilaçâo (volumes de oscila-<br />

Çâo) varrem tôda a superficie da partïcula (surface migration of<br />

ions) (7).<br />

Numerosas investigacöes (8, 9, 10) jâ indicaram que näo é a mesma<br />

a extensâo de permuta para as diferentes bases adsorvidas. A facilidade<br />

com que os vâriqs cationtes sobre o complexo podem ser substituidos<br />

por outros cationtes existentes na soluçâo externa decresce<br />

na ordern da série liotrópica usual,<br />

Li> Na> K = NH4> Rb > Cs > Mg ••> Ca-> Ba •> H-,<br />

onde a disposiçâo se faz segundo as intensidades crescentes do campo<br />

electrostâtico dos iontes.<br />

(•) Os numerosos trabalhos de Santé Mattson e colaboradores, sobre o comportamento<br />

eoloidal dos sfllos, foram publicados em Soil Science a partir de 1929.

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