25.06.2013 Views

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

TERCEIRÂ REUNIÄO BRASILEIRA CIENCIA DO SOLO

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

104 ANAIS DA TERCEIRA REUNIÂO <strong>BRASILEIRA</strong> DE CtÊNCIA <strong>DO</strong> SOI«<br />

2.2.6 — ÄCI<strong>DO</strong> FOSFÓMCO SOLÛVEL EM ÂCI<strong>DO</strong> CITEICO (2)<br />

(Método Schleiniger) (1)<br />

Preparagäo das solugöes — Submeter 1 g de amostra a.quatro<br />

tratamentos sucessivos, com 100 ml de soluçâo de âcido citrico a 2 %,<br />

com agitaçâo pelo espaço de meia hora.<br />

Determinaçâo — Determinar o P2O5 solûvel após cada tratamento,<br />

tomando aliquotas de cada soluçâo, seguindo a marcha de dosagem<br />

indicada para a dosagem do P2O5 total.<br />

2.2.7 — TBOR DE P2O5 SÓLÜVEL EM ÂOT<strong>DO</strong> CITRICO A 2 %<br />

{Dijerentes relaçôes entre material e volume de âcido)<br />

Foi usado o seguinte processo para o estudo da solubilidade dos<br />

fosfatos.<br />

Foram tratadas 6 amostras diferentes de cada fosfato, com volumes<br />

de âcido citrico a 2 % nas seguintes relaçôes: 1:100, 1:200' 1:300,<br />

1:500, 1:1750 e 1:1000.<br />

A fim de manter as mesmas condiçôes para que os dados fossem<br />

comparâveis, foram pesadas 5 g, 2,5 g, 1,667 g, 1 g, 0,667 e 0,5 g de<br />

cada urn dos fosfatos e agitados com 500 ml de äcido citrico a 2 %,<br />

em garrafas de Stahmann- durante 30 minutos a 30-40 r.p.ni.<br />

A dosagem foi feita em aliquotas, seguindo a mesma marcha adotada<br />

para o P2O3 total.<br />

3 — CONSIDERAÇÔES GERAIS<br />

No quadro 1 säo apresentados os teores de P2O5 obtidos com vârios<br />

tratamentos do material com âcido citrico e no quadro 2 sâo mostrados<br />

os dados referentes as porcentagens de P2O5 total solubilizado<br />

nesses mesmos tratamentos.<br />

Observando o quadro 1, pode se verificar que os valores apresentados<br />

nas colunas 1 e 2, isto é, dados obtidos co mtratamentos équivalentes<br />

à proporçâo de 1 g e 5 g para 100 e 500 ml de âcido citrico<br />

correspondem aos valores que se devia obter com os processus de Wagner<br />

e Wagner Robertson, respectivamente. Pode-se ainda, constatar<br />

certa conformidade entre os teores aqui apresentados 'e os valores<br />

acumulados qu se devia obter pelo método Schleiniger.<br />

As curvas na figura 1 foram construidas tomando-se como abcissas<br />

os volumes de âcido citrico e como ordenadas os teores de P2Og<br />

solûvel em âcido citrico. As curvas da figura 2 foram. construidas colocando-se<br />

no eixo das abcissas os volumes de âcido e no eixo das ordenadas,<br />

as porcentagens de P2O5 total solubilizado.<br />

Observando-se as curvas mostradas na figura 2, nota-se que o<br />

fosfato de Gafsa e o hiperfosfato parecem ser do mesmo tipo e conquanto<br />

devam apresentar uma rigidez da rede cristalina maior do que<br />

a da farinha de osso de gelatinada säo dos fosfatos estudados os que<br />

apresentam curvas de solubilidade que mais se aproximam da curva<br />

dêsse fosfato à base de ossos.<br />

Pode-se verificar ainda, pelos grâficos da figura 2, que o fosfato<br />

de Gafsa, o hiperfosfato e a farinha de ossos dégelatinada jâ apresentam<br />

uma solubilizaçâo quase que total, quando a relaçâo materialsoluçâo<br />

é 1:500. A partir dêste ponto a curva aproxima-se de uma<br />

reta quase paralela ao eixo das abcissas. Na praporçâo de 1 g de ma-<br />

(1) O tênno âcido fosfórico désigna o pentóxido de fósforo (P„O5) .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!