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saúde, é que entendemos a relevância de se traçar um caminho metodológico que<<strong>br</strong> />
possibilite a participação da comunidade, profissionais de saúde, gestores e<<strong>br</strong> />
trabalhadores.<<strong>br</strong> />
Na nossa compreensão, o planejamento conjunto de proposições e<<strong>br</strong> />
ações pensando criticamente as fragilidades, necessidades, mecanismos de<<strong>br</strong> />
superação e adaptação, sendo realizada de forma participativa, poderá semear<<strong>br</strong> />
mudanças no contexto local. Então, é essencial propor um caminho metodológico<<strong>br</strong> />
que aproxime e dialogue com os trabalhadores, comunidades e profissionais de<<strong>br</strong> />
saúde no contexto da política de saúde, com vistas à reapropriação do território<<strong>br</strong> />
pelos sujeitos sociais.<<strong>br</strong> />
Assim sendo, compreendemos que este estudo se insere na senda<<strong>br</strong> />
das Ciências Sociais e da Saúde e, portanto, como refere Minayo (2004, p. 15), “tem<<strong>br</strong> />
seu objeto essencialmente qualitativo, em que a realidade social é o próprio<<strong>br</strong> />
dinamismo da vida individual e coletiva com toda a riqueza de significados dela<<strong>br</strong> />
transbordante.” Considerando o exposto, encontramos na abordagem qualitativa<<strong>br</strong> />
subsídios que propiciarão discorrer so<strong>br</strong>e o tema em foco, sendo o caminho<<strong>br</strong> />
metodológico que mais aproxima a realidade social, visando a elaborar<<strong>br</strong> />
conhecimento cientifico, sem desconsiderar os significados, crenças e simbologias<<strong>br</strong> />
dos envolvidos nos processos da vida cotidiana, que passa por transformações<<strong>br</strong> />
intrinsecamente ligadas ao modo de viver das pessoas em geral e dos<<strong>br</strong> />
trabalhadores.<<strong>br</strong> />
Concordamos com Bosi (2004, p. 38) quando enseja que o “objetivo<<strong>br</strong> />
deste tipo de pesquisa é compreender e/ou transformar a realidade médica ou<<strong>br</strong> />
social”. Cremos, contudo, que a escolha da metodologia de investigação jamais<<strong>br</strong> />
propiciará uma compreensão totalitária da realidade, pelas limitações e<<strong>br</strong> />
especificidades das diferentes abordagens metodológicas e da complexidade dos<<strong>br</strong> />
processos envolvendo a relação humana com o ambiente o trabalho e a forma de se<<strong>br</strong> />
compreender saúde. Para Minayo (2004, p. 25),<<strong>br</strong> />
[...] ressalta a importância do entendimento do fenômeno ou processo<<strong>br</strong> />
social nas suas determinações e transformações dadas pelos sujeitos,<<strong>br</strong> />
compreendendo uma relação intrínseca de oposição e complementaridade<<strong>br</strong> />
entre o mundo natural e social, entre pensamento e a base material. Em<<strong>br</strong> />
que há necessidade de se trabalhar com complexidade, com a<<strong>br</strong> />
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