palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...
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Isto se fez realidade no final da década 1990, por meio do projeto Vigisus,<<strong>br</strong> />
momento em que foram iniciadas a estruturação e a institucionalização da vigilância<<strong>br</strong> />
ambiental no âmbito do Ministério da Saúde. Nesse período, em maio de 2000,<<strong>br</strong> />
publicou-se o decreto 3.450, o qual estabeleceu a gestão do sistema nacional de<<strong>br</strong> />
vigilância ambiental no CENEPI (BATISTA, 2009).<<strong>br</strong> />
O Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental, segundo o<<strong>br</strong> />
Ministério da Saúde do Brasil, tem como prioridades:<<strong>br</strong> />
aumentar a capacidade de detecção precoce de situações de risco à<<strong>br</strong> />
saúde humana, envolvendo fatores físicos químicos e biológicos presentes<<strong>br</strong> />
na água, ar e solo;<<strong>br</strong> />
prevenir e controlar as zoonoses;<<strong>br</strong> />
estabelecer ações de vigilância entomológica para monitorar e<<strong>br</strong> />
orientar as ações de controle nas doenças transmitidas por vetores;<<strong>br</strong> />
analisar o impacto de mudanças ambientais e situações de<<strong>br</strong> />
catástrofes, acidentes com produtos perigosos e desastres naturais so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />
saúde das populações, visando ao desencadeamento de ações preventivas.<<strong>br</strong> />
Apesar de o SINVAS apresentar as prioridades e objetivos claramente<<strong>br</strong> />
definidos, ainda há que se avançar no plano da execução no nível local dessas<<strong>br</strong> />
ações, o que nos remete a pensar e reconstituir continuamente as práticas em<<strong>br</strong> />
saúde. Segundo o MS, para a implementação das ações, faz-se necessária a<<strong>br</strong> />
organização estrutural em todos os níveis da atenção à saúde, pois não basta<<strong>br</strong> />
apenas a atenção básica, o que destacamos como fundamental, principalmente se<<strong>br</strong> />
tencionamos avançar na garantia da integralidade (BRASIL, 2007). “É preciso criar<<strong>br</strong> />
de acordo com o diagnóstico territorial dos riscos e dos ecossistemas, referências<<strong>br</strong> />
técnicas para investigação e ações de maior complexidade.” (BRASIL, 2007, p.30).<<strong>br</strong> />
A política de saúde ambiental reforça a necessidade de reorientar as<<strong>br</strong> />
práticas de saúde, privilegiando a promoção da saúde e preocupa-se em estimular a<<strong>br</strong> />
interação de saúde, meio ambiente e desenvolvimento, com o fortalecimento da<<strong>br</strong> />
corresponsabilidade e da participação da população na promoção do bem-estar e<<strong>br</strong> />
da qualidade de vida da população (BRASIL, 2007, p. 20).<<strong>br</strong> />
Partindo do que apresentamos so<strong>br</strong>e a Política Nacional de Saúde<<strong>br</strong> />
Ambiental, entendemos que o acompanhamento e a consolidação desta nas esferas<<strong>br</strong> />
de governo ainda têm um longo percurso pela frente. Por isso nos dispomos ao<<strong>br</strong> />
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