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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Encontramos, portanto, uma discussão que está sendo gestada,<<strong>br</strong> />

permeada de indagações e questionamentos. Defendemos a idéia de que<<strong>br</strong> />

precisamos fortalecer a intersetorialidade, e que o MS há que empreender esforços<<strong>br</strong> />

para efetivá-la em conformidade com o marco constitucional,<<strong>br</strong> />

[...] pois assim como o ambiente não está somente dentro do setor<<strong>br</strong> />

ambiental a saúde deve ser um elemento fundamental no processo de<<strong>br</strong> />

tomada de decisões das outras políticas como a de trabalho, emprego,<<strong>br</strong> />

transportes, educação, economia, desenvolvimento e etc. (FRANCO<<strong>br</strong> />

NETTO et al,, 2006 , p. 13).<<strong>br</strong> />

Percebemos que há avanços na compreensão da saúde ambiental e há<<strong>br</strong> />

clareza da percepção dos caminhos a serem trilhados, no entanto, avançamos<<strong>br</strong> />

pouco na institucionalização da política de saúde ambiental, principalmente no<<strong>br</strong> />

âmbito municipal. Incorpora-se ao debate a necessidade de as discussões so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

modelo de desenvolvimento econômico e social do País considerarem a visão do<<strong>br</strong> />

setor saúde (FRANCO NETTO et al., 2006).<<strong>br</strong> />

Atualmente a área de saúde ambiental, em sua feição inovada, começa a<<strong>br</strong> />

aparecer com certa densidade institucional nas universidades e centros de<<strong>br</strong> />

pesquisas, nos programas educacionais de primeiro e segundo graus e nas áreas<<strong>br</strong> />

de intervenção dos serviços públicos de saúde, entre outros, nos planos federal,<<strong>br</strong> />

distrital, estadual e municipal, além de sua presença em entidades da sociedade<<strong>br</strong> />

civil, tais como as já citadas ONGs (TAMBELLINI; CÂMARA, 1998).<<strong>br</strong> />

Todas essas concepções trazem em si inovações e desafios para a<<strong>br</strong> />

política pública de saúde, que precisam ser compreendidas no município, pelo<<strong>br</strong> />

gestor, pelo profissional, pela comunidade e pelos movimentos sociais, para que<<strong>br</strong> />

essas questões, realmente, sejam incorporadas ao modo de conceber e fazer saúde<<strong>br</strong> />

no território das equipes de Saúde da Família.<<strong>br</strong> />

Percebemos que há, por parte de alguns dos que militam no campo da<<strong>br</strong> />

saúde do trabalhador, um movimento em curso, produzindo, também,<<strong>br</strong> />

conhecimentos em direção à temática ambiental, suas relações com a saúde e toda<<strong>br</strong> />

a complexidade que envolve o trabalho, o processo saúde-doença e as<<strong>br</strong> />

repercussões so<strong>br</strong>e o ambiente; no entanto, há necessidade de aprofundarmos na<<strong>br</strong> />

prática cotidiana com efetiva participação social e envolvimento do SUS local a<<strong>br</strong> />

consolidação das ações de saúde do trabalhador e apreensão da complexidade das<<strong>br</strong> />

questões trazidas pela saúde ambiental para se avançar no processo de<<strong>br</strong> />

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