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espacial e de classes sociais em seu interior se não-explicitação de como conciliar<<strong>br</strong> />
preservação e crescimento no contexto do capitalismo. (LIMA, 1999).<<strong>br</strong> />
Nessa perspectiva, a década de 1990 foi marcada pelo crescimento do<<strong>br</strong> />
movimento ecológico no Brasil, já incorporando entre as inquietudes so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />
assunto os problemas de saúde relacionados com o ambiente. As questões ligadas<<strong>br</strong> />
ao tema ambiente e saúde passam a ganhar maior espaço na mídia, tendo uma<<strong>br</strong> />
repercussão no cotidiano das pessoas e desencadeando formas organizadas de<<strong>br</strong> />
luta pela sociedade. De certa forma, essa movimentação impulsiona o Estado a<<strong>br</strong> />
organizar-se no sentido de delinear estratégias de atuação a princípio restritas à<<strong>br</strong> />
área da vigilância em saúde.<<strong>br</strong> />
No ano de 2005, foi realizado o I Seminário da Política Nacional de<<strong>br</strong> />
Saúde Ambiental, fruto de debates realizados na Coordenação-Geral de Vigilância<<strong>br</strong> />
em Saúde Ambiental (CGVAM-MS), na Comissão Permanente de Saúde Ambiental<<strong>br</strong> />
(COPESA), no Conselho Nacional de Saúde por meio da Comissão Intersetorial de<<strong>br</strong> />
Saneamento e Meio Ambiente (CISAMA), com a participação de militantes dos<<strong>br</strong> />
movimentos sociais, trabalhadores e acadêmicos, produzindo o documento<<strong>br</strong> />
“Subsídios para construção da Política Nacional de Saúde Ambiental” (BRASIL,<<strong>br</strong> />
2007). Este é apontado neste documento como<<strong>br</strong> />
[...] um campo de práticas intersetoriais e transdisciplinares voltadas aos<<strong>br</strong> />
reflexos, na saúde humana, das relações ecogeossociais do homem com o<<strong>br</strong> />
ambiente, com vistas ao bem-estar, à qualidade de vida e à<<strong>br</strong> />
sustentabilidade, a fim de orientar políticas públicas formuladas com<<strong>br</strong> />
utilização do conhecimento disponível e com participação e controle social.<<strong>br</strong> />
(BRASIL, 2007, p.18).<<strong>br</strong> />
Este documento traz as propostas dessa política, a<strong>br</strong>indo caminhos para<<strong>br</strong> />
um novo ciclo do SUS, definindo princípios, diretrizes, linhas de atuação,<<strong>br</strong> />
responsabilidades, competências e atuações conjuntas.<<strong>br</strong> />
Alguns autores assinalam que a evolução da percepção ambiental no<<strong>br</strong> />
mundo influencia o aporte legal, inclusive no Brasil, possibilitando a formulação<<strong>br</strong> />
conceitual e de agendas no campo da relação saúde/ambiente, caminhando da<<strong>br</strong> />
visão tecnicista no sentido de uma visão integrada desta ideia, destacando que<<strong>br</strong> />
ainda há muito o que se avançar em busca de um nível ótimo (FRANCO NETTO et<<strong>br</strong> />
al., 2006).<<strong>br</strong> />
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