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assegurar educação sanitária à população e avaliar a qualidade de ambientes de<<strong>br</strong> />
trabalho em indústrias, escolas, hospitais por meio de monitoramento continuo para<<strong>br</strong> />
demonstrar as relações causa e efeito entre a qualidade ambiental e a saúde<<strong>br</strong> />
humana, dentre outros.<<strong>br</strong> />
Para Tundisi (2006), o panorama <strong>br</strong>asileiro, considerando as diferenças<<strong>br</strong> />
regionais, mostra-se complexo: na região amazônica, convive-se com problemas<<strong>br</strong> />
seculares como a falta de acesso ao saneamento básico e o tratamento de água de<<strong>br</strong> />
pequenas comunidades; nas regiões Sudeste e Sul são observadas substâncias<<strong>br</strong> />
tóxicas provenientes de atividades industriais, despejos de resíduos domésticos<<strong>br</strong> />
sem tratamento e o acúmulo de resíduos sólidos que alteram a qualidade do solo e<<strong>br</strong> />
acumulam resíduos tóxicos. No Nordeste, ainda predominam o problema da<<strong>br</strong> />
insuficiência de saneamento básico e as doenças de veiculação hídrica típicas de<<strong>br</strong> />
regiões tropicais.<<strong>br</strong> />
Vale salientar que outros estudos apresentam as questões de forma bem<<strong>br</strong> />
mais ampla e complexa como este, que destaca,<<strong>br</strong> />
[...] no ambiente, os processos de produção, de desenvolvimento social e<<strong>br</strong> />
econômico, interferem nas relações que se desenvolvem nos<<strong>br</strong> />
ecossistemas, ao determinar e contribuir para a existência de condições ou<<strong>br</strong> />
situações de risco que influenciam o padrão e os níveis de saúde das<<strong>br</strong> />
populações, que sofrem alterações no seu perfil de mor-mortalidade, a<<strong>br</strong> />
partir de diferentes fontes e modalidades de poluição (acumulação dos<<strong>br</strong> />
elementos abióticos causadores de agravos) de contaminação (presença<<strong>br</strong> />
de agentes biológicos de doenças), e de maneiras de constituição de<<strong>br</strong> />
dinâmicas ambientais que possibilitem a liberação descontrolada de formas<<strong>br</strong> />
específicas de energia. (SANTOS; CÂMARA, 2002, p. 200).<<strong>br</strong> />
Segundo esse estudo, há uma diversidade de problemas que precisam<<strong>br</strong> />
ser compreendidas no processo de urbanização acelerada e sua relação com a<<strong>br</strong> />
saúde, tais como crescimento de áreas de po<strong>br</strong>eza nas periferias, projetos de<<strong>br</strong> />
desenvolvimento não sustentáveis, ampliação do desmatamento, baixa qualidade<<strong>br</strong> />
da água para consumo humano, saneamento insuficiente e contaminação ambiental<<strong>br</strong> />
por poluentes químicos. Todos eles consistem em fatores associados ao<<strong>br</strong> />
crescimento das doenças infectocontagiosas, bem como geradores de outros<<strong>br</strong> />
agravos à saúde.<<strong>br</strong> />
Rigotto e Augusto (2007, p. 480) alertam para o<<strong>br</strong> />
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