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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Os autores, no entanto, dialogando com Carvalho, elencam outros<<strong>br</strong> />

elementos que se somam, de forma a ampliar a compreensão da integralidade,<<strong>br</strong> />

incorporando-os ao conceito, especialmente com vistas à promoção da saúde, como<<strong>br</strong> />

a dimensão da intersetorialidade e participação social.<<strong>br</strong> />

Além de pensar o individuo como um todo, é preciso pensá-lo inserido na<<strong>br</strong> />

comunidade, no próprio município/cidade e no país. E, pensando assim,<<strong>br</strong> />

observar que as ações de saúde não podem ser voltadas apenas para a<<strong>br</strong> />

assistência ou mesmo para o setor saúde, sendo necessário articular<<strong>br</strong> />

políticas sociais e econômicas para a promoção da saúde.<<strong>br</strong> />

(ALBUQUERQUE; STOTZ, 2004, p. 263).<<strong>br</strong> />

Os autores consideram que este princípio do SUS ainda não se efetiva de<<strong>br</strong> />

forma satisfatória para a população,<<strong>br</strong> />

[...] integralidade tem sido de difícil execução e garantia efetiva para a<<strong>br</strong> />

população, tendo em vista que demanda mudanças na concepção de<<strong>br</strong> />

trabalho dos profissionais, na chamada “caixa preta” do consultório onde<<strong>br</strong> />

as ações curativas permanecem completamente dissociadas da promoção<<strong>br</strong> />

de saúde e da prevenção. (ALBUQUERQUE; STOTZ, 2004, p. 260).<<strong>br</strong> />

Considerando o exposto em relação à integralidade, entendemos que é<<strong>br</strong> />

uma questão central a ser debatida no âmbito local e que realizar isso, entremeadas<<strong>br</strong> />

a saúde ambiental e a saúde do trabalhador na atenção básica, possibilitará<<strong>br</strong> />

visualizar de forma sistemática a concretude das ações integrais em saúde no<<strong>br</strong> />

município. Nessa perspectiva, o SUS, como referem Vasconcelos e Pasche (2006),<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>ange um conjunto de serviços e ações de: “vigilância em saúde, incluindo a<<strong>br</strong> />

vigilância ambiental, inclusive dos ambientes de trabalho, a sanitária, a<<strong>br</strong> />

epidemiológica e nutricional. No que se refere à assistência, integra a atenção<<strong>br</strong> />

básica, a atenção especializada ambulatorial e a atenção hospitalar em seus vários<<strong>br</strong> />

níveis de complexidade.”<<strong>br</strong> />

Pensando que, no município e na vida cotidiana de cada ser humano, as<<strong>br</strong> />

ações de saúde não estão didaticamente organizadas em assistenciais nem de<<strong>br</strong> />

vigilância à saúde e, so<strong>br</strong>etudo, as pessoas necessitam do serviço de saúde de<<strong>br</strong> />

forma integral e que sua resolubilidade está relacionada à sua capacidade de<<strong>br</strong> />

responder às necessidades de saúde dos seus munícipes, propomos uma pesquisa<<strong>br</strong> />

que a<strong>br</strong>ace essas questões da vida conforme esta se desenvolve.<<strong>br</strong> />

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