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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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dos meios e do pessoal na gestão da rede de serviços, tanto no âmbito municipal,<<strong>br</strong> />

como estadual e federal. Considerando estes aspectos, o Ministério da Saúde (MS)<<strong>br</strong> />

tem formulado programas e projetos comprometidos com a integralidade do cuidado<<strong>br</strong> />

em saúde, este entendido como: “[...] uma complexa trama de atos, de<<strong>br</strong> />

procedimentos, de fluxos, de rotinas, de saberes, num processo dialético de<<strong>br</strong> />

complementação, mas também de disputa [...]” (FEUEREWERERKER; CECÍLIO,<<strong>br</strong> />

2003, p. 967).<<strong>br</strong> />

Como referido antes, a integralidade da atenção constitui um dos<<strong>br</strong> />

princípios norteadores da APS, sendo um elemento central para procedermos à<<strong>br</strong> />

análise das ações propostas neste estudo. Adotamos este princípio como categoria<<strong>br</strong> />

analítica por entendemos que atenção básica cumpre um papel estratégico na<<strong>br</strong> />

dinâmica de funcionamento do SUS, pois atua com base nas necessidades sociais<<strong>br</strong> />

por saúde, por meio do estabelecimento de relações contínuas com a população.<<strong>br</strong> />

(CECCIM; FEUERWERKER, 2004). Esses autores destacam ainda que em todas<<strong>br</strong> />

as suas modalidades de operação, a atenção básica deve buscar a atenção integral<<strong>br</strong> />

e de qualidade, a resolutividade e o fortalecimento da autonomia das pessoas no<<strong>br</strong> />

cuidado à saúde, estabelecendo articulação orgânica com o conjunto da rede de<<strong>br</strong> />

serviços (CECCIM; FEUERWERKER, 2004, p. 51).<<strong>br</strong> />

Este conceito, segundo Albuquerque e Stotz (2004, p. 262) é<<strong>br</strong> />

relativamente novo na saúde, emanando do Movimento da Reforma Sanitária,<<strong>br</strong> />

concretizando-se na Constituição <strong>Federal</strong> de 1988. Carvalho apud Albuquerque e<<strong>br</strong> />

Stotz (2004) refere que este trabalha o conceito de integralidade em três níveis, a<<strong>br</strong> />

saber: no marco teórico, na prática de saúde no plano local e no contexto distrital<<strong>br</strong> />

No marco teórico relaciona a integralidade com a concepção de homem, de<<strong>br</strong> />

mundo e de sociedade; com a concepção de medicina e de processo<<strong>br</strong> />

saúde-doença; bem como com a concepção de assistência e de atenção a<<strong>br</strong> />

saúde. No que se refere à prática em nível local, o autor relaciona a<<strong>br</strong> />

integralidade à natureza e à relação das atividades e ações de atenção<<strong>br</strong> />

integral à pessoa e à coletividade na promoção, prevenção, saúde coletiva,<<strong>br</strong> />

terapêutica e reabilitação. As atividades integradas de ensino e pesquisa, o<<strong>br</strong> />

grau de interação entre as diversas categorias profissionais e a vinculação<<strong>br</strong> />

profissional de saúde – usuário são outros aspectos necessários, donde se<<strong>br</strong> />

considera a interdisciplinaridade como “condição sine qua non para a<<strong>br</strong> />

viabilização do conceito de integralidade” (ALBUQUERQUE; STOTZ apud<<strong>br</strong> />

CARVALHO, 1993a, p. 23, 2004, p.136).<<strong>br</strong> />

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