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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Estado começou a promover o desenvolvimento econômico como sinônimo de<<strong>br</strong> />

crescimento e melhoria da qualidade de vida.<<strong>br</strong> />

Especialmente, em relação à política pública de saúde, até então<<strong>br</strong> />

praticamente inexistia, sendo em 1987 lançado um programa para tentar amenizar<<strong>br</strong> />

os problemas de saúde vividos naquele momento. Esse programa denominou-se<<strong>br</strong> />

Programa Agentes de Saúde Comunitários e estava totalmente voltado para<<strong>br</strong> />

cuidados básicos à criança e à mulher. Freedhein (1993, p. 7) destaca quais as<<strong>br</strong> />

ações que os agentes realizavam.<<strong>br</strong> />

Os agentes de saúde eram pessoas da comunidade que realizavam um<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>eve treinamento em cuidados de saúde preventivos e alguns cuidados<<strong>br</strong> />

curativos simples tais como: informação pré-natal, imunização, terapia de<<strong>br</strong> />

reidratação oral, vigilância nutricional, higiene, primeiros socorros e outros<<strong>br</strong> />

cuidados básicos de saúde.<<strong>br</strong> />

Os agentes eram na maioria mulheres, com pouca instrução,<<strong>br</strong> />

selecionados pelo Estado para realizar o mínimo de cuidados primários em saúde,<<strong>br</strong> />

haja vista que, por aqui, os profissionais de saúde eram escassos como as chuvas<<strong>br</strong> />

no sertão. Esse panorama da saúde do Ceará na década de 1980 aponta um<<strong>br</strong> />

contexto de muita vulnerabilidade social, com carências de cuidados básicos de<<strong>br</strong> />

saúde e a presença das doenças infecciosas.<<strong>br</strong> />

Passaram-se quase três décadas e muito se avançou na política de<<strong>br</strong> />

saúde no Estado, mas ainda há de se indagar: será se as políticas públicas de<<strong>br</strong> />

saúde estão acompanhando de forma satisfatória as transformações que<<strong>br</strong> />

transcorrem dos anos 1980 para cá, no contexto do modelo de desenvolvimento<<strong>br</strong> />

econômico adotado para o Estado, com implicações na saúde, como já relatado?<<strong>br</strong> />

Não pretendemos nos aprofundar nesses termos, no entanto, especialmente so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

a política de saúde em relação aos cuidados primários, podemos, por meio dos<<strong>br</strong> />

indicadores de morbimortalidade, tecer um <strong>br</strong>eve relato da situação de saúde,<<strong>br</strong> />

tentando expressar os limites e desafios para o setor.<<strong>br</strong> />

A situação de saúde atual do Estado em relação ao perfil de morbimortalidade<<strong>br</strong> />

guarda semelhanças com o País, apresentando como primeira causa<<strong>br</strong> />

de óbitos as doenças do aparelho circulatório, seguidas das neoplasias e das<<strong>br</strong> />

causas externas, sendo que nestas últimas estão as principais causas de mortes na<<strong>br</strong> />

população geral, representadas por homicídios, acidentes de trânsito e suicídios,<<strong>br</strong> />

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