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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Considerando o recorte desse aspecto, propomos o diálogo com o<<strong>br</strong> />

território, adotando a perspectiva de lidar com a complexidade que está dada para<<strong>br</strong> />

atuar de forma integral na efetivação do SUS.<<strong>br</strong> />

Observamos que a orientação das políticas, que visam a nortear o<<strong>br</strong> />

trabalho no SUS, para o desenvolvimento de ações para grupos específicos, quais<<strong>br</strong> />

sejam - saúde da criança, saúde do adulto e idoso, saúde da mulher, saúde do<<strong>br</strong> />

trabalhador - tem propiciado uma fragmentação das ações em saúde na rotina dos<<strong>br</strong> />

serviços em programas. Os serviços são organizados enfocando as ações<<strong>br</strong> />

programáticas, priorizando a assistência, com pouco enfoque na integralidade e na<<strong>br</strong> />

promoção da saúde. Empreende-se um esforço para controlar a hipertensão, a<<strong>br</strong> />

tuberculose, eliminar a hanseníase, dentre outras, e avança-se lentamente em<<strong>br</strong> />

outras práticas fundamentais para a APS, que caminhariam em direção a ação em<<strong>br</strong> />

saúde embasada na compreensão ampliada de saúde por parte dos integrantes do<<strong>br</strong> />

SUS no âmbito local.<<strong>br</strong> />

Consideramos relevante exprimir as reflexões so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

focalização/priorização das ações em saúde, porque compreendemos que a<<strong>br</strong> />

dinâmica dos indicadores de saúde e as mudanças do modo de viver estão<<strong>br</strong> />

intrinsecamente relacionadas com as transformações que se efetivam no território.<<strong>br</strong> />

Essas transformações decorrentes das mudanças advindas com a Modernidade,<<strong>br</strong> />

com o avanço da tecnologia e com a revolução do mundo do trabalho, propiciam<<strong>br</strong> />

novas relações de vínculo com o trabalho, como também da relação humana com o<<strong>br</strong> />

meio ambiente. Esse ‘processo civilizatório’ que se encontra em permanente<<strong>br</strong> />

expansão, nos últimos tempos, vivencia crises cada vez maiores com o potencial de<<strong>br</strong> />

ensejar novas necessidades de saúde e consequentemente de novas práticas<<strong>br</strong> />

sanitárias.<<strong>br</strong> />

Portanto, para apreendermos como se vive, como se trabalha, como se<<strong>br</strong> />

faz saúde no contato íntimo das relações estabelecidas no município, mergulharmos<<strong>br</strong> />

na realidade local, numa vivência permeada de descobertas e aprendizados que<<strong>br</strong> />

detalharemos na Parte III.<<strong>br</strong> />

Na Parte II, expomos o percurso metodológico que nos serviu de guia ao<<strong>br</strong> />

longo desses dozes meses de pesquisa. Trata-se de reflexão, teorização e<<strong>br</strong> />

proposições com vistas à efetivação da política de saúde no espaço local, onde ela<<strong>br</strong> />

acontece no cotidiano das relações estabelecidas institucionalmente. Buscamos o<<strong>br</strong> />

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