25.06.2013 Views

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Entendemos que o aprofundamento das desigualdades sociais no nível<<strong>br</strong> />

local, onde disputam o território grandes empresários e populações mergulhadas<<strong>br</strong> />

numa imensa gama de problemas sociais, econômicos e ambientais, que promovem<<strong>br</strong> />

repercussões negativas a curto, médio e longo prazo na vida dos moradores,<<strong>br</strong> />

precisa ser minimamente vista pelo setor saúde, e só será se fortalecermos práticas<<strong>br</strong> />

em saúde vigilantes.<<strong>br</strong> />

Soma-se a isso a necessidade de o sistema municipal de saúde<<strong>br</strong> />

implementar uma avaliação contínua, elegendo indicadores qualitativos e<<strong>br</strong> />

quantitativos das ações desenvolvidas, no intuito de promover a integração das<<strong>br</strong> />

ações. A avaliação deve ter a sensibilidade de captar as dificuldades, para, então,<<strong>br</strong> />

em diálogo intersetorial, reestruturar as ações e reorganizar o sistema conforme a<<strong>br</strong> />

necessidade sentida.<<strong>br</strong> />

Essa avaliação deve destacar os benefícios do trabalho integrado nos<<strong>br</strong> />

aspectos sociais, econômicos e de melhoria da qualidade de vida da população.<<strong>br</strong> />

Acreditamos que instituir processos avaliativos qualitativos auxilia a compreensão<<strong>br</strong> />

do processo de trabalho em equipe e converge para o aprimoramento da qualidade<<strong>br</strong> />

do serviço de saúde, garantindo-lhe mais eficácia, eficiência e efetividade.<<strong>br</strong> />

8.2 Síntese das reflexões epistemológicas e metodológicas<<strong>br</strong> />

Enfim, retomando os objetivos que nos propomos na Parte I deste estudo,<<strong>br</strong> />

realçamos a ideia de que a forma humana de fazer ciência, em especial na saúde<<strong>br</strong> />

coletiva, que precisa abordar questões complexas, necessita recortar os objetos de<<strong>br</strong> />

estudos. Simplificá-los, contudo, é ser conivente com processos acríticos e<<strong>br</strong> />

desprovidos de sentido para os sujeitos, que funcionam como objetos para<<strong>br</strong> />

estudiosos ‘sabedores’. Problematizamos questões recortadas, aceitando a<<strong>br</strong> />

complexidade, os nossos limites teórico-metodológicos e empreendemos esforços<<strong>br</strong> />

para a<strong>br</strong>ir perspectivas e possibilidades de contribuir com o SUS durante o<<strong>br</strong> />

processo.<<strong>br</strong> />

A vivência com o grupo de pesquisa e a sistematização deste texto<<strong>br</strong> />

constituiu-se num esforço, pois não é fácil dissecar a realidade, e, menos ainda, nos<<strong>br</strong> />

despir da nossa cultura, da nossa história de vida, para redigir um texto científico,<<strong>br</strong> />

272

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!