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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Nesse estádio, as fases iniciais já promoveram intensas transformações<<strong>br</strong> />

ambientais e sociais que repercutem na saúde da população local. Nesse momento,<<strong>br</strong> />

quando o setor saúde, controle social e movimentos sociais conseguem ver o<<strong>br</strong> />

processo em curso, os danos já são de tal modo intensos, que acabam contribuindo<<strong>br</strong> />

para que estes assumam uma prática de atuar/reparar os danos, pois ele já grita à<<strong>br</strong> />

porta dos serviços de saúde.<<strong>br</strong> />

Dentre essas transformações, existe a própria questão estrutural, que em<<strong>br</strong> />

certa medida conflui como uma conjuntura de não ter incorporado a atitude vigilante.<<strong>br</strong> />

A ausência dessa atitude vigilante está em todos os setores, mas nos limitaremos a<<strong>br</strong> />

refletir so<strong>br</strong>e o setor saúde. Para nós, essa atitude é essencial para os profissionais<<strong>br</strong> />

da saúde, gestores, conselheiros, acadêmicos que trabalham e pensam so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

saúde coletiva.<<strong>br</strong> />

O sistema de saúde precisa ser vigilante, mas isso não incorre dizer que é<<strong>br</strong> />

um núcleo, um departamento, uma ficha! Estamos falando de práticas de saúde, da<<strong>br</strong> />

mesma forma que abordamos o agir em saúde com vistas à integralidade da<<strong>br</strong> />

atenção. Assim devem ser estes agires vigilantes em relação ao território e à<<strong>br</strong> />

população; ser vigilante numa perspectiva endógena do fazer saúde. Isso requer<<strong>br</strong> />

despertar nos profissionais, lideranças comunitárias e comunidade o sentimento de<<strong>br</strong> />

serem contribuintes e participantes do processo de tomada de decisão, significa<<strong>br</strong> />

reapropriar-se do território.<<strong>br</strong> />

Acreditamos que este movimento de ser capaz de identificar, analisar e<<strong>br</strong> />

propor opções, inicialmente, há de ser empreendido no âmbito dos serviços de<<strong>br</strong> />

saúde pelo setor de vigilância articulado com a APS, numa perspectiva de atuação<<strong>br</strong> />

participativa e democrática, em que há necessidade de mobilização dos<<strong>br</strong> />

profissionais e comunidade para entendimento das situações de risco e<<strong>br</strong> />

vulnerabilidades nos territórios.<<strong>br</strong> />

Realizar análise da situação de saúde por meio de uma territorialização<<strong>br</strong> />

em saúde, como já apresentamos, pode subsidiar a incorporação de novas<<strong>br</strong> />

informações para a vigilância epidemiológica, ambiental, sanitária e do trabalhador.<<strong>br</strong> />

As possíveis implicações à saúde identificadas pelos sujeitos podem ser úteis na<<strong>br</strong> />

formulação de estratégias, visando ao desenvolvimento de uma atitude vigilante.<<strong>br</strong> />

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