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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Precisamos efetivar da ação transetorial à ação transdisciplinar e, para<<strong>br</strong> />

que isso seja possível, urge reconhecermos as dificuldades intersetoriais/<<strong>br</strong> />

transetoriais, encará-las e debatê-las do ponto de vista institucional. Como se daria<<strong>br</strong> />

esse processo? Sabemos que a cultura organizacional atual reflete o processo<<strong>br</strong> />

histórico do País, e isso se materializa nas relações estabelecidas no plano local.<<strong>br</strong> />

Temos um processo democrático maduro o suficiente para promover ações<<strong>br</strong> />

intersetoriais?<<strong>br</strong> />

Acreditamos que tudo é processual e que a história das sociedades<<strong>br</strong> />

influencia nas formas e concepções adotadas para alcançar novos patamares de<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>evivência. Pensamos que seria ousado e inovador conceber políticas públicas<<strong>br</strong> />

integradas e articuladas no momento atual, no entanto, hoje podemos identificar as<<strong>br</strong> />

incongruências das políticas, fomentar junto à sociedade proposições que tenham<<strong>br</strong> />

convergência com os interesses sociais. Analisar as limitações e redefinir<<strong>br</strong> />

estratégias participativas, propondo planejamentos com mecanismos claros e<<strong>br</strong> />

precisos de monitoramento e avaliação embasados na conjuntura local, sem<<strong>br</strong> />

desconsiderar o global.<<strong>br</strong> />

As pontes precisam ser construídas entre a universidade e o serviço,<<strong>br</strong> />

entre o serviço e o serviço, entre os setores e as pessoas, entre os gestores e<<strong>br</strong> />

trabalhadores, e entre as pessoas, para que possamos efetivar a intersetorialidade.<<strong>br</strong> />

Não se pode avançar em um sistema de saúde integrado e integral<<strong>br</strong> />

compreendendo-o como ponta e nível central. Precisamos compreendê-lo sob uma<<strong>br</strong> />

perspectiva sistêmica, seja no campo prático – onde se executa ação, seja no<<strong>br</strong> />

campo teórico – onde se formula ação (política). Considerando isso, trazemos<<strong>br</strong> />

algumas reflexões que nos inquietam: o que é o início, meio e o fim do sistema de<<strong>br</strong> />

saúde? O que é central? O que dá vida e legitima a necessidade de existência dos<<strong>br</strong> />

serviços de saúde pública? Seria a população? Os profissionais de saúde ou os<<strong>br</strong> />

usuários? A saúde humana ou as doenças?<<strong>br</strong> />

Pensamos que, em relação à política de saúde, questões como estas<<strong>br</strong> />

precisam ser explicitadas em termos de concepção, missão e valores debatidos<<strong>br</strong> />

dentro e fora das instituições e que se traduzam na prática dos acadêmicos,<<strong>br</strong> />

gestores, profissionais de saúde e usuários. Enfim, a mudança da cultura<<strong>br</strong> />

organizacional passa pela conquista da cidadania e pelo envolvimento da sociedade<<strong>br</strong> />

civil nas formulações e decisões.<<strong>br</strong> />

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