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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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necessidades humanas com arrimo no paradigma da promoção da saúde, que<<strong>br</strong> />

possa aproximar e conquistar um equilí<strong>br</strong>io das forças, efetivando a cidadania.<<strong>br</strong> />

Esses agentes sociais, que se apresentam como humanos e como<<strong>br</strong> />

representantes institucionais carreando em si o reflexo da insuficiência do debate<<strong>br</strong> />

político e institucional que garanta a efetivação dos papéis do Estado e da<<strong>br</strong> />

Sociedade precisam ser fortalecidos como sujeitos ativos na efetivação dos direitos<<strong>br</strong> />

já conquistados, mas não praticados.<<strong>br</strong> />

Afirmamos que há protagonistas e que estão disponíveis e dispostos, mas<<strong>br</strong> />

há um mundo desvelado que intimida, amedronta e aniquila, por vezes, e se<<strong>br</strong> />

perpetuam as práticas hegemônicas de fazer saúde.<<strong>br</strong> />

Desenvolver mecanismos que garantam a participação social e promover<<strong>br</strong> />

estratégias que propiciem o “empoderamento” dos agentes sociais consistem um<<strong>br</strong> />

desafio e um horizonte para as políticas públicas se tornarem vivas no cotidiano da<<strong>br</strong> />

vida.<<strong>br</strong> />

Este estudo traz a reflexão de quanto as políticas públicas precisam se<<strong>br</strong> />

tornar públicas, voltadas para o bem-estar social, a serviço de uma sociedade mais<<strong>br</strong> />

justa e igualitária, tendo em vista que encontramos desconhecimento,<<strong>br</strong> />

desinformação e contradições em relação aos papéis do setor saúde, dos órgãos<<strong>br</strong> />

ambientais, do Poder Público como agentes promotores da qualidade de vida.<<strong>br</strong> />

Havemos de empreender um debate político e ideológico que reflita e<<strong>br</strong> />

reconstitua os sentidos e significados do Estado democrático, descentralização do<<strong>br</strong> />

poder e da participação das comunidades nos processos de tomada de decisão, nos<<strong>br</strong> />

planejamentos das políticas públicas. Percebemos isso de forma mais evidente,<<strong>br</strong> />

quando afloramos o mundo do trabalho e identificamos o quanto este reorganiza a<<strong>br</strong> />

vida individual e coletiva, emergindo suas relações trabalhistas desumanas e<<strong>br</strong> />

marginais por promoverem incertezas e dúvidas e pelo seu potencial por produzir<<strong>br</strong> />

danos ambientais e sociais com repercussões diversas à saúde humana.<<strong>br</strong> />

O trabalho faz parte da vida, mas quase sempre não é considerado no<<strong>br</strong> />

processo de territorialização em saúde, e, quando é feito, se faz de forma mecânica,<<strong>br</strong> />

que pouco traduz a essência dos processos. Tornar visíveis as implicações sociais,<<strong>br</strong> />

culturais, ambientais decorrentes dos processos de produção, que alteram o estado<<strong>br</strong> />

de saúde, pressupõe dialogar com questões complexas que não estão claras para<<strong>br</strong> />

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