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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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englobe o humano nas suas práticas, antes das patologias, dos riscos, dos estudos<<strong>br</strong> />

verticais e universais; uma saúde coletiva que perceba a singularidade dos<<strong>br</strong> />

contextos, escute os gritos e as dores locais e aja conforme as necessidades que se<<strong>br</strong> />

desvelam nesses territórios.<<strong>br</strong> />

Considerando nossos anseios e sonhos como agentes do SUS –<<strong>br</strong> />

profissionais da APS, pesquisadores, movimentos sociais, Poder Público, usuários<<strong>br</strong> />

do sistema de saúde, trabalhadores e representantes de escolas – cidadãos<<strong>br</strong> />

desejosos de ser parte de uma história que seja tecida no sentido da garantia de um<<strong>br</strong> />

SUS universal e equânime é que vivenciamos esse processo.<<strong>br</strong> />

Sabemos que toda transformação está sempre entremeada de percalços<<strong>br</strong> />

e a insalu<strong>br</strong>idade que faz parte desses processos de luta por uma vida digna, em<<strong>br</strong> />

que há conflitos de interesses pode minimizar, mas impende não silenciar a<<strong>br</strong> />

reivindicação social e a consequente construção/conquista de novos dispositivos a<<strong>br</strong> />

favor da vida.<<strong>br</strong> />

Com esse entendimento, realizamos o que por ora expomos – uma<<strong>br</strong> />

proposta de ações de saúde ambiental e saúde do trabalhador, a ser executada não<<strong>br</strong> />

pelos profissionais da APS, mas por estes agentes do SUS! Os problemas a serem<<strong>br</strong> />

enfrentados para a efetivação das políticas de saúde ambiental e do trabalhador<<strong>br</strong> />

necessariamente precisam comprometer-se com o fortalecimento da participação<<strong>br</strong> />

social, haja vista que o desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico<<strong>br</strong> />

não dialoga com os propósitos constitucionais previstos para a saúde. O modelo de<<strong>br</strong> />

desenvolvimento econômico não incorpora os princípios da equidade e da justiça<<strong>br</strong> />

social, ao contrário, está embasado na competição e concentração das riquezas,<<strong>br</strong> />

onde quem tem deve sempre ter mais! E para que floresça essa perspectiva de<<strong>br</strong> />

desenvolvimento não se propõe solidariedade e cooperação – os princípios<<strong>br</strong> />

norteadores são bem diferentes.<<strong>br</strong> />

Dito isso, somente para que entendamos que as pessoas usuárias dos<<strong>br</strong> />

serviços de saúde estão também como nós, imersas neste processo; ou seja, na<<strong>br</strong> />

convivência com a desigualdade e com a exclusão social, encontra-se a reprodução<<strong>br</strong> />

dos atos em saúde. Questionamos até que ponto somos capazes de desenvolver<<strong>br</strong> />

práticas de saúde inclusivas nos nossos serviços, quando estamos imersos em um<<strong>br</strong> />

modelo de desenvolvimento econômico que gera exclusão. Essa reflexão nos<<strong>br</strong> />

encaminha para a defesa de uma participação social sólida, que expresse as<<strong>br</strong> />

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