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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Entendemos a complexidade do objeto e reconhecemos que<<strong>br</strong> />

promovemos uma leitura parcial da dinâmica local, mas afirmamos que, apesar<<strong>br</strong> />

disso, conseguimos elencar numerosos desafios e estratégias de enfrentamento da<<strong>br</strong> />

problemática vivida.<<strong>br</strong> />

Embasada em uma proposta de reorientar e fomentar ações de saúde<<strong>br</strong> />

ambiental e do trabalhador no escopo de atuação da APS, caminhamos ao longo do<<strong>br</strong> />

trabalho de campo, sistematização e análise das informações. Para tal, assumimos<<strong>br</strong> />

um compromisso de tecer coletivamente desafios e os limites presentes no cotidiano<<strong>br</strong> />

da vida comunitária, para propormos ações para o local na perspectiva de aprimorar<<strong>br</strong> />

e efetivar a política pública de saúde com vistas a garantir a integralidade da<<strong>br</strong> />

atenção em saúde.<<strong>br</strong> />

Assim, tomamos o território como ponto de partida das ações individuais e<<strong>br</strong> />

coletivas, assistenciais e de vigilância, ou seja, como lugar onde acontece os<<strong>br</strong> />

problemas e onde também se viabilizam as soluções, sendo portanto o primeiro<<strong>br</strong> />

contato com uma atenção à saúde, com foco na promoção da saúde.<<strong>br</strong> />

Tomamos o território como categoria central, que possibilita a partir do ato<<strong>br</strong> />

de refletir-teorizar-agir, caminhar na efetivação das políticas públicas e como<<strong>br</strong> />

contexto primeiro a ser considerado para as práticas de saúde que preconizam a<<strong>br</strong> />

reorganização dos serviços primários com base na apropriação e reconhecimento<<strong>br</strong> />

da dinâmica da vida nos territórios que estão em transformação contínua e<<strong>br</strong> />

complexa.<<strong>br</strong> />

Considerando esses aspectos, realizamos uma territorialização em saúde<<strong>br</strong> />

capaz de incorporar as dimensões do trabalho e do ambiente e as relações que o<<strong>br</strong> />

fato tem com a vida comunitária, com as famílias, com as pessoas acompanhadas<<strong>br</strong> />

pela APS.<<strong>br</strong> />

Percebendo esse território com a complexidade que lhe é própria,<<strong>br</strong> />

procuramos reconstituir a territorialização em saúde, pois defendemos a idéia de<<strong>br</strong> />

que este passo é fundamental para a efetivação de novas práticas de saúde,<<strong>br</strong> />

capazes de a<strong>br</strong>açar contextos diversos. Para isso, consideramos essencial que o<<strong>br</strong> />

método utilizado para realizar a territorialização em saúde de cunho participativo<<strong>br</strong> />

seja capaz de:<<strong>br</strong> />

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