palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...
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possa fortalecer mais ainda’ o desenvolvimento do plano de ação em saúde<<strong>br</strong> />
ambiental e saúde do trabalhador na atenção primária a saúde.<<strong>br</strong> />
E para isso podemos aprender, fazendo e pensando so<strong>br</strong>e como fazer,<<strong>br</strong> />
aprender pesquisando, agindo como cidadão comprometido, e, mais ainda, ser o<<strong>br</strong> />
profissional que no SUS acredita, pois, segundo Merhy é aquele que precisa<<strong>br</strong> />
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[...] apontar para outros caminhos que não os que a sociedades<<strong>br</strong> />
capitalísticas, ou incrivelmente instrumentais, constroem para o consumo da<<strong>br</strong> />
vida individual e coletiva. Ou seja, terá que mostrar a compatibilidade entre<<strong>br</strong> />
produzir vida no e com os outros, produzindo vida para o mundo como um<<strong>br</strong> />
todo. Muito ao contrário do que vivemos atualmente, no campo da saúde.<<strong>br</strong> />
(MERHY, 2005, p. 6).<<strong>br</strong> />
Realçamos, por oportuno, a ideia de que os entrelaçamentos, as<<strong>br</strong> />
conexões, as articulações entre os problemas sociais e os problemas de saúde, seja<<strong>br</strong> />
no campo da saúde ambiental ou da saúde do trabalhador, ou ainda materno-<<strong>br</strong> />
infantil, escolares e outros, exigem um fazer estruturado para ser resolutivo. Não<<strong>br</strong> />
passa por uma organização didática em documentos que aprofundam as questões<<strong>br</strong> />
específicas de um campo, mas que requerem uma ação generalista comprometida<<strong>br</strong> />
com o enfrentamento dos problemas locais; ou seja, há de se estabelecer um saberconhecer<<strong>br</strong> />
e um saber-fazer, que expresse a competência necessária aos<<strong>br</strong> />
profissionais da atenção primária à saúde. Essa expressão é perene na formulação<<strong>br</strong> />
deste plano, quando, ao lado de ações específicas de saúde do trabalhador e ações<<strong>br</strong> />
genéricas de saúde ambiental, são propostas ações voltadas para trabalhadoras do<<strong>br</strong> />
sexo e para escolares, em relação à inserção do consumo de drogas nas escolas.<<strong>br</strong> />
Avança-se, com efeito, no sentido de um pensar e fazer integrado,<<strong>br</strong> />
superando a fragmentação vista em muitas formulações políticas ao propor ações<<strong>br</strong> />
para o território. Como trabalhamos tendo o território e seus processos como o foco<<strong>br</strong> />
para se fazer a análise e a proposição de ações para abordar as questões relativas<<strong>br</strong> />
à saúde ambiental e saúde do trabalhador, valorizando as relações intersubjetivas,<<strong>br</strong> />
no plano afloram ações que muitos não entenderiam como pertinentes às políticas<<strong>br</strong> />
de saúde ambiental e saúde do trabalhador.<<strong>br</strong> />
Desse modo, a<strong>br</strong>açar a cadeia de problemas, considerando o espiral em<<strong>br</strong> />
que se constroem na dinâmica local as transformações e necessidades de saúde da<<strong>br</strong> />
população apresenta-se como uma variável inquestionável neste grupo.