palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...
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econhece o potencial da organização comunitária na identificação das<<strong>br</strong> />
necessidades de saúde e no enfrentamento dos problemas locais.<<strong>br</strong> />
Embasa-se na compreensão da participação como ação fundamental para<<strong>br</strong> />
o bem comum. A organização comunitária, exercendo o seu poder, tem na<<strong>br</strong> />
percepção do grupo um potencial na geração de uma nova realidade, em que haja<<strong>br</strong> />
promoção da melhoria da qualidade de vida no local. São ações transversais, que<<strong>br</strong> />
puxam para a roda da discussão a necessidade de atuação coletiva diante dos<<strong>br</strong> />
problemas locais, da ação intersetorial a transversalidade do fazer, apontando uma<<strong>br</strong> />
concepção que traduz o conceito ampliado de saúde.<<strong>br</strong> />
Para nós, o fazer a política de saúde ambiental e saúde do trabalhador<<strong>br</strong> />
nos territórios da atenção primária nessa dinâmica, não sendo aqui implantada uma<<strong>br</strong> />
política de saúde ambiental e saúde do trabalhador na atenção primária, mas<<strong>br</strong> />
gestado em âmbito local, de forma sensível e respeitosa, e, portanto, o nascedouro<<strong>br</strong> />
da política a partir de quem as executa, em conformidade com o caminho,<<strong>br</strong> />
condizente com os princípios da atenção primária: território local (área de atuação<<strong>br</strong> />
da equipe saúde da família) – Município – Estado – Federação. Entendemos que<<strong>br</strong> />
desenvolver ações de saúde ambiental e saúde do trabalhador contextualizada<<strong>br</strong> />
desponta como uma forma de se avançar na garantia da integralidade. Em<<strong>br</strong> />
referência contextualização, a interpretação de Mattos acerca de como acontece os<<strong>br</strong> />
encontros entre a equipe de saúde e as pessoas, soma-se ao que pensamos:<<strong>br</strong> />
257<<strong>br</strong> />
[...] o princípio da integralidade é exercido por meio de um olhar atento,<<strong>br</strong> />
capaz de apreender as necessidades de ações de saúde no próprio<<strong>br</strong> />
contexto de cada encontro. Não importa em que contexto ocorre o encontro<<strong>br</strong> />
entre as pessoas e os mem<strong>br</strong>os da equipe de saúde. A possibilidade de<<strong>br</strong> />
articular ações preventivas e assistenciais envolve um duplo movimento por<<strong>br</strong> />
parte dos profissionais. De um lado, apreender de modo ampliado as<<strong>br</strong> />
necessidades de saúde. De outro, analisar o significado para o outro das<<strong>br</strong> />
demandas manifestas e das ofertas que podem ser feitas para responder as<<strong>br</strong> />
necessidades apreendidas, tendo em vista tanto o contexto imediato do<<strong>br</strong> />
encontro como o contexto da própria vida do outro, de modo a selecionar<<strong>br</strong> />
aquilo que deve ser feito de imediato e gerar estratégias de produzir novos<<strong>br</strong> />
encontros em contextos mais adequados àquelas ofertas impertinentes no<<strong>br</strong> />
contexto específico daquele encontro. O que nos remete à questão da<<strong>br</strong> />
contextualização. (MATTOS, 2004, p. 1414).<<strong>br</strong> />
É fundamental, portanto, compreender que se estamos discutindo um<<strong>br</strong> />
plano de ação em saúde ambiental e saúde do trabalhador na atenção primária à<<strong>br</strong> />
saúde com uma equipe Saúde da Família, que sequer até então havia realizado