25.06.2013 Views

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

individuais de sofrimento, ações voltadas para a prevenção. (MATTOS,<<strong>br</strong> />

2004, p. 1413).<<strong>br</strong> />

Com amparo nos ensinamentos de Mattos (2004), entendemos que o<<strong>br</strong> />

fluxograma apresentado na figura 58 exibe ações de saúde que dialogam com esta<<strong>br</strong> />

forma, quando a atenção primária reconhece a necessidade de organizar a unidade<<strong>br</strong> />

básica de saúde, para que seja possível os trabalhadores acessarem esses<<strong>br</strong> />

serviços, bem como percebe que há de se implantar um serviço de registro de<<strong>br</strong> />

agravos relativos ao trabalho demandados por parte dos usuários; e quando<<strong>br</strong> />

enumera nas ações o ato de realizar atividades extramuros à unidade básica de<<strong>br</strong> />

saúde, incluindo aqui realizar visitas às empresas para tomar conhecimento de<<strong>br</strong> />

como se dá o trabalho, e quais as implicações do processo produtivo para a saúde<<strong>br</strong> />

humana. Essas ações estão comprometidas com a prevenção de sofrimentos e<<strong>br</strong> />

funcionam com gatilhos para que o serviço de saúde aja numa perspectiva mais<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>angente. São ações que necessariamente reestruturam o fazer saúde no<<strong>br</strong> />

território, percebendo e compreendendo a integralidade como essencial para a<<strong>br</strong> />

resolubilidade do serviço de saúde. Identifica-se a necessidade de garantir a<<strong>br</strong> />

acessibilidade, de ser vigilante em relação aos agravos e ao território, de<<strong>br</strong> />

estabelecer um fluxo de atenção à saúde do trabalhador, que é coletivo, porque é,<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>etudo, dialógico, inclusive nas quatro esferas de governo, extrapolando a<<strong>br</strong> />

municipalidade, como muito bem dito por Mattos (2004).<<strong>br</strong> />

256<<strong>br</strong> />

A integralidade se manifesta aqui na postura de não aceitar a redução da<<strong>br</strong> />

necessidade de ações e serviços de saúde à necessidade de identificar e<<strong>br</strong> />

dar resposta para a doença que suscita o sofrimento manifesto (e, nesse<<strong>br</strong> />

caso, a procura ao serviço de saúde). Isso envolve duas coisas: uma<<strong>br</strong> />

apreensão ampliada das necessidades do sujeito, que englobe tanto as<<strong>br</strong> />

ações de assistência como as voltadas para a prevenção de sofrimentos<<strong>br</strong> />

futuros; e uma capacidade de contextualizar adequadamente as ofertas a<<strong>br</strong> />

serem feitas àquele sujeito, de modo a identificar os momentos propícios a<<strong>br</strong> />

tal oferta. (MATTOS, 2004, p. 1414).<<strong>br</strong> />

Em relação ao fluxograma das Ações Transversais à Saúde Ambiental e<<strong>br</strong> />

Saúde à do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde, mostrado na figura 57, o que<<strong>br</strong> />

aflora de forma majestosa é a capacidade de pensar contextualizada à vida como<<strong>br</strong> />

esta é, ou seja, apoderar-se do processo em curso de forma coletiva.<<strong>br</strong> />

Quando o grupo aponta ações envolvendo a população e não só os<<strong>br</strong> />

doentes, ou expostos, considera essencial a mobilização da comunidade e

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!