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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Nessa perspectiva são expressas as ações contempladas no fluxograma<<strong>br</strong> />

(figura 57), que, para nós, de forma transparente, elucida a compreensão acerca da<<strong>br</strong> />

integralidade da atenção em saúde, dentro do sentido apresentado por Mattos<<strong>br</strong> />

(2004).<<strong>br</strong> />

Tomamos o princípio da integralidade na nossa dimensão de análise<<strong>br</strong> />

porque o entendemos dentro do que Mattos (2004) aponta, quando relata em seus<<strong>br</strong> />

estudos so<strong>br</strong>e integralidade que este funciona como imagem-objetivo, como uma<<strong>br</strong> />

forma de indicar, mesmo que sinteticamente, as características desejáveis do<<strong>br</strong> />

sistema de saúde e das práticas que são exercidas neste sistema (MATTOS, 2004).<<strong>br</strong> />

Para o autor, essa imagem-objetivo possibilita contrastar as características<<strong>br</strong> />

desejáveis com as características vigentes ou predominantes (MATTOS, 2004).<<strong>br</strong> />

Para nós, a integralidade constitui, portanto, um princípio que tem maior<<strong>br</strong> />

aproximação de diálogo com a discussão de saúde-ambiente-trabalho na atenção<<strong>br</strong> />

primária. Isso porque o princípio em questão apresenta potencialidades de<<strong>br</strong> />

inovações no campo político-institucional, desde que seja apreendido o seu<<strong>br</strong> />

potencial como eixo estruturante de novas práticas sanitárias nos diferentes níveis<<strong>br</strong> />

de complexidades da atenção à saúde (SILVA; PINHEIRO; MACHADO, 2003).<<strong>br</strong> />

Mattos (2004) identifica três conjuntos de sentidos da integralidade, a<<strong>br</strong> />

saber: um sentido que se relaciona a características das políticas de saúde ou de<<strong>br</strong> />

respostas governamentais aos problemas de saúde, referindo-se à a<strong>br</strong>angência das<<strong>br</strong> />

respostas governamentais no sentido de articular ações de alcance preventivo com<<strong>br</strong> />

as assistenciais; outro referente a aspectos da organização dos serviços de saúde,<<strong>br</strong> />

e o terceiro voltado para atributos das práticas de saúde (MATTOS, 2004).<<strong>br</strong> />

O autor discute também as dimensões da integralidade, apresentandonos<<strong>br</strong> />

o que considera como a primeira forma de expressão na prática deste princípio.<<strong>br</strong> />

Esta se manifesta na capacidade dos profissionais de responder ao sofrimento<<strong>br</strong> />

manifesto resultante da demanda espontânea, de um modo articulado à oferta<<strong>br</strong> />

relativa a ações ou procedimentos preventivos (MATTOS, 2004). Ele explica.<<strong>br</strong> />

255<<strong>br</strong> />

Para os profissionais, isso significa incluir no seu cotidiano de trabalho<<strong>br</strong> />

rotinas ou processos de busca sistemática daquelas necessidades mais<<strong>br</strong> />

silenciosas, posto que menos vinculadas à experiência individual do<<strong>br</strong> />

sofrimento. Para os serviços, isso significa criar dispositivos e adotar<<strong>br</strong> />

processos coletivos de trabalho que permitam oferecer, para além das<<strong>br</strong> />

ações demandadas pela própria população a partir de experiências

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