palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...
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problemas de saúde-ambiente-trabalho no território, percebe-se a necessidade de<<strong>br</strong> />
enfrentamento!<<strong>br</strong> />
253<<strong>br</strong> />
Em muitos desses momentos nós vamos ter que continuar a conviver com<<strong>br</strong> />
as empresas, mas vamos ter que encontrar soluções para esses grandes<<strong>br</strong> />
problemas! Nós não vamos conseguir que elas saiam e venham novas<<strong>br</strong> />
coisas para que as pessoas possam trabalhar [...]. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />
Então, até para gente ter um conhecimento maior eu acho que a gente<<strong>br</strong> />
podia visitar uma empresa dessas para gente conhecer a realidade, era<<strong>br</strong> />
uma forma de fazer uma orientação melhor. Eu estou falando para gente<<strong>br</strong> />
poder orientar bem o paciente. [...] eu acho interessante ir lá [...] Para gente<<strong>br</strong> />
ver como é que funciona o negócio. Só que não aceitavam isso nas<<strong>br</strong> />
empresas. A empresa é fechada demais e não deixa ninguém entrar. Tem<<strong>br</strong> />
que marcar hora e depende do local que quer visitar... Para visitar uma<<strong>br</strong> />
empresa dessas, até mesmo para fazer uma pesquisa da escola... Só para<<strong>br</strong> />
você ver como é plantado o melão tem todo um processo para conseguir,<<strong>br</strong> />
imagine para você ver como é esse trabalho. Porque é que você acha que é<<strong>br</strong> />
desse jeito? É porque eles sabem que você vai entrar para ver e para<<strong>br</strong> />
depois divulgar! E por mais que eles deixem (empresa) avisam aos<<strong>br</strong> />
trabalhadores para não falar nada, eles sempre dizem essa coisa. Aí como<<strong>br</strong> />
é que a gente pode orientar? (grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />
Além do desconhecimento do processo produtivo que tem implicações no<<strong>br</strong> />
estado de saúde dos trabalhadores rurais, o grupo aponta como fator limitante a<<strong>br</strong> />
dificuldade que os trabalhadores encontram para acessar os serviços da atenção<<strong>br</strong> />
primária, pois a ausência do trabalho para cuidar de questões de saúde pode<<strong>br</strong> />
propiciar o surgimento de outros problemas para eles na empresa.<<strong>br</strong> />
Eu como atenção primária vejo muita coisa que eu possa fazer: primeiro é a<<strong>br</strong> />
questão de facilitar o acesso deles (trabalhadores) porque ele não vem por<<strong>br</strong> />
essa questão que foi colocada, que realmente eles (empresa) não querem<<strong>br</strong> />
deixar! [...] pode deixar, mas quando chegar o empregado for olhar para<<strong>br</strong> />
cara dele ele (empresa) faz uma chantagem psicológica que ele não vem<<strong>br</strong> />
nem que o doutor dê atestado! Eu sei que ele não vem, então como é que<<strong>br</strong> />
poderia fazer? É providenciar um acesso mais fácil para ele e a outra coisa<<strong>br</strong> />
poderia ser na escola, ou seja, onde for, mas que seja um espaço que eu<<strong>br</strong> />
pudesse trabalhar a questão da promoção da saúde mesmo através de<<strong>br</strong> />
educação e saúde, de palestras e alguma coisa desse tipo. (Grupo de<<strong>br</strong> />
pesquisa).<<strong>br</strong> />
Apontam a importância da atuação dos órgãos públicos de fiscalização<<strong>br</strong> />
como o próprio serviço de saúde, por meio da vigilância sanitária, como também o<<strong>br</strong> />
Ministério Público para garantir o direito de ir ao serviço de saúde aos<<strong>br</strong> />
trabalhadores, pois sequer um exame de prevenção ginecológica as mulheres<<strong>br</strong> />
podem fazer. Até casos já constatados com agravos à saúde, os trabalhadores não