palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...
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que o autor diz: tempo certo, lugar certo, custo certo, qualidade certa e com<<strong>br</strong> />
responsabilidade sanitária e econômica so<strong>br</strong>e a população (MENDES, 2007).<<strong>br</strong> />
Desse modo, as ações propostas como “identificar o fluxo de atenção à<<strong>br</strong> />
saúde do trabalhador...” reforçam a importância da rede, e que a atenção primária<<strong>br</strong> />
tem um leque de ações nestes campos disciplinares, sem contudo, destituir ou tirar<<strong>br</strong> />
a responsabilidades de outros setores como a vigilância em saúde. O plano de ação<<strong>br</strong> />
denota a necessidade de agregação e de estruturação da rede de atenção no<<strong>br</strong> />
sistema de saúde, não sua desarticulação.<<strong>br</strong> />
Como referem Dias et al. (2009), o reconhecimento e/ou a identificação<<strong>br</strong> />
das situações de risco à saúde, originários dos processos produtivos, como também<<strong>br</strong> />
das situações de trabalho envolvendo o ambiente de trabalho e olhar atento para o<<strong>br</strong> />
meio ambiente, conferem concretude às relações produção/trabalho/ambiente e<<strong>br</strong> />
saúde, ensejando a possibilidade de ações de vigilância e a oferta de assistência<<strong>br</strong> />
adequados, tanto pela atenção primária e demais pontos da rede de atenção (DIAS<<strong>br</strong> />
et al., 2009).<<strong>br</strong> />
252<<strong>br</strong> />
[...] PSF a gente tem que trabalhar a promoção e a prevenção, então a<<strong>br</strong> />
gente pode trabalhar com as pessoas a questão de orientar em relação aos<<strong>br</strong> />
malefícios de agrotóxicos [...] a gente pode fazer [...] promoção, [...] prevenir<<strong>br</strong> />
que eles adoeçam, e também fazer a parte curativa, que é o próprio<<strong>br</strong> />
atendimento a esses pacientes que procuram a gente. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />
É nesse sentido que o processo ora vivido nesta pesquisa possibilitou o<<strong>br</strong> />
nascimento de ações endógenas, ações pensadas para um lugar específico, com<<strong>br</strong> />
origem na apropriação, pelos sujeitos sociais das necessidades de saúde da<<strong>br</strong> />
população e o entendimento destas ações como promotoras e desencadeadoras de<<strong>br</strong> />
benefícios a longo prazo para a vida no território.<<strong>br</strong> />
[...] partindo de um princípio de qualidade de vida, é [...] ter saúde, [...] boa<<strong>br</strong> />
moradia, [...] [...]no instante que está botando em prática essas ações (do<<strong>br</strong> />
plano), seria a forma de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, [...]<<strong>br</strong> />
estaria evitando conseqüências futuras para aquele usuário, trazendo<<strong>br</strong> />
benefícios para a vida dele, [...] colocando as ações em prática! (Grupo de<<strong>br</strong> />
pesquisa).<<strong>br</strong> />
O grupo percebe as dificuldades, no entanto, não desanima na busca de<<strong>br</strong> />
soluções que tragam melhorias para a população. Apesar da complexidade dos