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Realizar levantamento/registro dos agravos a saúde<br />relacionados ao trabalho que chegam a UBS<br />Conhecer os principais problemas decorrentes do<br />trabalho<br />Implantar nas UBS do município horário noturno<br />semanal para atender os trabalhadores<br />Melhorar assistência ao trabalhador garantindo<br />acessibilidade ao serviço<br />Identificar o fluxo de Atenção a Saúde do Trabalhador<br />existente (município, micro, macrorregião) para<br />encaminhamento adequado<br />Dar resolubilidade no atendimento ao trabalhador<br />Ações de Saúde do Trabalhador na Atenção<br />Primária à Saúde<br />Realizar visitas às empresas do agronegócio<br />Figura 58 – Fluxograma das ações de saúde do trabalhador na atenção primária à saúde.<br />Fonte: esquema elaborado pela pesquisadora, com as ações e objetivos propostos pelo grupo de pesquisa.<br />Conhecer a realidade loca l- processo produtivo<br />Realizar seminários com os trabalhadores sobre<br />uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)<br />Sensibilizar os trabalhadores sobre a importância dos<br />EPI para prevenção de agravos<br />Realizar visitas aos prostíbulos com intuito de desenvolver<br />ação educativa com as trabalhadoras do sexo sobre os riscos a<br />saúde, uso de preservativo e doenças<br />Diminuir o índice de DST<br />249
Podemos dizer, utilizando as palavras de Merhy (2005, p. 8), que<br />alcançamos em certa medida a submissão “do modelo tecnoassistencial a um olhar<br />ético-político, centrado no território situacional dos usuários: lugar legítimo a definir o<br />sentido e as intencionalidades dos agires em saúde”. O grupo demonstra a sua<br />preocupação com a ideia de um plano dinâmico, exequível, participativo, que<br />fortaleça os coletivos em organizações representativas, pois identificam que os<br />saberes isolados, ou a preocupação individual dos profissionais da saúde, dos<br />educadores, vereadores dentre outros, têm pouca capacidade de mobilizar e<br />envolver o Poder Público com os problemas comunitários.<br />250<br />A população tem o poder de formar o conselho, porque o conselho<br />municipal de saúde é uma maneira de se reunir, discutir os problemas da<br />comunidade e a partir daqui tentar procurar alguma solução e ir para um<br />órgão maior! [...] se a gente tiver um conselho local de saúde, meio<br />ambiente [...] para que a gente possa discutir os problemas da comunidade<br />para gente poder levar para uma instância maior para tentar junto resolver.<br />Porque não adianta eu, vereador, eu, enfermeira, eu, professora ir e dizer<br />para o prefeito! Nós temos que ter um grupo organizado que a gente possa<br />se reunir, que a gente possa discutir e dar continuidade a isso aqui que a<br />gente está fazendo! Não é parar aqui, e ela colocou muito bem no início que<br />a gente vai fazer um plano de ação, mas ele não é estável, ele é uma coisa<br />que a gente tem que dar continuidade, o plano é o primeiro passo, a gente<br />não pode morrer aqui, não! [...] o nosso plano de ação tem que começar e<br />ver uma maneira de continuar com ela (pesquisadora), mas tentando<br />amenizar, a gente continua se reunindo, continua fazendo outras propostas,<br />outras estratégias de como ir melhorando cada vez mais! A população e a<br />gente! Não pode fazer isso individual, tem que ser o coletivo, tem que ser<br />junto, tem que ser representante das comunidades que possam estar<br />formando um conselho aqui. É assim que a comunidade participa e você<br />não tem que chamar todo mundo, mas as pessoas que representam,<br />vereador, as pessoas que representam o povo. (Grupo de pesquisa).<br />Percebemos que os objetivos vislumbrados não conseguem, em alguns<br />momentos, traduzir o potencial da ação, no entanto, podemos identificar nas falas<br />dos sujeitos os desejos, anseios, expectativas e a intersubjetividade humana que<br />traz o plano de ação do grupo.<br />[...] a gente no PSF tem aquela estória que você tem que estar apropriado<br />do seu terreno, então foi uma apropriação mesmo do terreno, de conhecer<br />novas coisas, que até então, a gente não sabia porque a gente vai para a<br />comunidade, às vezes a gente é tão atribulada de fazer, vou fazer pré-natal,<br />vou fazer planejamento familiar que você não pára para ver outras coisas<br />que estão ao seu redor, embora a gente saiba que [...] tem que ter análise<br />da situação da nossa área, e também a gente nunca tinha parado para fazer<br />os mapas, [...] foi um momento muito rico de construção junto com a<br />comunidade [...] que a gente fez aqui durante esses dias. (Grupo de<br />pesquisa).
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Abo
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Nessa perspectiva, o Estado do Cear
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Política de Saúde Ambiental 
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[...] o SUS assume um papel social
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Encontramos, portanto, uma discuss
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Dessa forma, concordamos com as ide
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Para aqueles que reafirmaram a inte
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