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comunidade está vendo é a questão de geração de emprego! Porque muita<<strong>br</strong> />
gente não pensa no ambiente em que vive! Pensa no trabalho e no dinheiro<<strong>br</strong> />
que está ganhando! Não pensa na degradação do ambiente, no que vai<<strong>br</strong> />
causar no meio e para saúde deles também, o ar, a poluição. (Grupo de<<strong>br</strong> />
pesquisa).<<strong>br</strong> />
A gente trabalha na agricultura familiar ela não é agricultura permanente, é<<strong>br</strong> />
sempre em períodos de invernos, que a gente cultiva a terra, planta e colhe<<strong>br</strong> />
[...] vende aquilo e fica esperando chover novamente, então quer dizer que<<strong>br</strong> />
aqueles empregados só ficam aquele tempo ali, aí depois que passa o<<strong>br</strong> />
período do inverno e que termina a colheita, a safra, eles já ficam<<strong>br</strong> />
desempregados. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />
Não tem mais como plantar (pequeno produtor) por que não tem como<<strong>br</strong> />
aguar, aí vai esperar que chova para plantar de novo. Aí fica, dependendo<<strong>br</strong> />
do inverno. Eles (agronegócio) tem a água direto e não é por conta da<<strong>br</strong> />
chuva, é aguação! (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />
Quanto à participação da comunidade no enfrentamento das questões de<<strong>br</strong> />
saúde-ambiente, consideramos importante destacar que esta envolve<<strong>br</strong> />
necessariamente a movimentação de agentes sociais organizados em<<strong>br</strong> />
agrupamentos de várias naturezas, cujos interesses particulares e coletivos podem<<strong>br</strong> />
variar de acordo com o conjunto de saberes e concepções também individuais e/ou<<strong>br</strong> />
coletivas. Os autores anunciam que o Estado Moderno utiliza recursos advindos da<<strong>br</strong> />
co<strong>br</strong>ança dos impostos e taxas para manutenção da prestação de serviços e bens<<strong>br</strong> />
de consumo coletivo, além dos investimentos na infraestrutura industrial (LACAZ;<<strong>br</strong> />
FLORIO, 2009)<<strong>br</strong> />
Lacaz e Florio (2009), considerando os estudos de Valla (1998), referem<<strong>br</strong> />
que há maior investimento por parte dos países de economia capitalista em o<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />
de desenvolvimento da indústria do que na quantidade e qualidade de serviços de<<strong>br</strong> />
consumo coletivo. Isso ocorre por uma pressão relacionada ao capital, que<<strong>br</strong> />
preconiza um modelo contraposto aos padrões de proteção social e de cidadania,<<strong>br</strong> />
na medida em que a adoção das leis do capital afeta profundamente a capacidade<<strong>br</strong> />
do Estado prover condições que favoreçam o bem coletivo (LACAZ; FLORIO, 2009).<<strong>br</strong> />
A participação popular caminha na contramão destas forças capitalistas, pois<<strong>br</strong> />
consiste, em uma tentativa das forças sociais para se fortalecerem com o fim de<<strong>br</strong> />
fiscalizar e avaliar as políticas públicas (LACAZ; FLORIO, 2009)<<strong>br</strong> />
Para atuar numa perspectiva que garanta qualidade de vida, há de se agir<<strong>br</strong> />
de forma a fortalecer cada vez mais os movimentos sociais. Isso nos remete a