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construído e os saberes dos lugares e dos territórios da nossa cidade.<<strong>br</strong> />
(AMORIM et al., 2009, p. 117).<<strong>br</strong> />
Acreditamos que o SUS trilha um percurso como política pública, de 1988<<strong>br</strong> />
até hoje, na intenção de compreender o ambiente como essencial, incorporando-o à<<strong>br</strong> />
concepção das novas práticas em saúde. Apesar disso, os passos dados ainda<<strong>br</strong> />
demonstram que temos muito a dizer e a fazer para viabilizar de forma ética a saúde<<strong>br</strong> />
ambiental no SUS. Entendemos que propiciar o desenvolvimento da interlocução<<strong>br</strong> />
dos agentes locais e o Poder Público é um caminho que precisa ser fortalecido na<<strong>br</strong> />
busca de se efetivar as ações de saúde ambiental.<<strong>br</strong> />
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Não existe nenhum saber ou especialidade autossuficiente para tratar de<<strong>br</strong> />
temas de saúde pública. Também não pode ser papel de um único setor ou<<strong>br</strong> />
só da esfera governamental atender aos problemas de saúde apresentados<<strong>br</strong> />
pelas coletividades humanas. Os requisitos da interdisciplinaridade e da<<strong>br</strong> />
intersetorialidade são, sem dúvida, uma premissa guia do planejador, do<<strong>br</strong> />
gestor e dos profissionais de saúde. (AUGUSTO, 2009, p. 107).<<strong>br</strong> />
Há diversos estudiosos que, no âmbito da academia, empreendem<<strong>br</strong> />
esforços para apontar as fragilidades, os avanços da saúde ambiental no campo<<strong>br</strong> />
teórico-metodológico, na formulação e implementação desta política nos serviços de<<strong>br</strong> />
saúde.<<strong>br</strong> />
Optamos por discutir o assunto desde o lugar onde ele se torna vivo,<<strong>br</strong> />
pulsante, e local alvo de críticas, porque não logra praticar as ações de saúde-<<strong>br</strong> />
ambiente, da forma desejável, onde estas se apresentam frágeis, débeis,<<strong>br</strong> />
inexistentes! Este lugar, que é a atenção primária à saúde, considerada a porta de<<strong>br</strong> />
entrada do sistema, que está na comunidade, próximo dos problemas locais, e que<<strong>br</strong> />
já tem dentre as suas ações a responsabilidade de realizar o reconhecimento do<<strong>br</strong> />
território e análise da situação de saúde da população sob a sua responsabilidade<<strong>br</strong> />
sanitária.<<strong>br</strong> />
Desse modo, centralizando a análise com a visão so<strong>br</strong>e o território,<<strong>br</strong> />
indagamos em que medida o SUS executa ações de saúde ambiental no âmbito da<<strong>br</strong> />
vigilância e da assistência. Para responder à pergunta, precisaríamos nos esforçar<<strong>br</strong> />
na análise dos serviços de saúde, na dimensão da gestão, vigilância e assistência.<<strong>br</strong> />
Como neste estudo nos propomos à discussão com os profissionais da<<strong>br</strong> />
saúde, movimentos sociais, controle social e Poder Público acerca da identificação