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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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O grupo de pesquisa aponta os nossos encontros, em que estamos<<strong>br</strong> />

dialogando so<strong>br</strong>e saúde ambiental como qualidade de vida, demonstrando o quanto<<strong>br</strong> />

foi significativo para eles participar desse processo, e como se sentiram imersos.<<strong>br</strong> />

235<<strong>br</strong> />

Qualidade de vida [...] é o que nós estamos fazendo aqui falando so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

saúde ambiental, [...] já é um projeto que nós vamos ter e que já está<<strong>br</strong> />

mostrando o que [...] é saúde para as pessoas de Lagoinha. (Grupo de<<strong>br</strong> />

pesquisa).<<strong>br</strong> />

A inter-relação saúde-ambiente que sucede no território local na interface<<strong>br</strong> />

com a produção apresenta variáveis que requerem atuação intersetorial e<<strong>br</strong> />

transetorial. E para que o setor saúde seja capaz de pensar/agir em direção à<<strong>br</strong> />

qualidade de vida, é fundamental apreender os processos reais, que não são<<strong>br</strong> />

transparentes no cotidiano das relações sociais no território.<<strong>br</strong> />

Nessa perspectiva, a problematização e a reconstrução com a sociedade<<strong>br</strong> />

de pensar e agir em saúde no SUS, incorporando as dimensões da lógica da<<strong>br</strong> />

produção e da reprodução social no contexto capitalista, podem ser uma caminho.<<strong>br</strong> />

Esta, no entanto, não é uma prática efetiva nos serviços de saúde, como apontado<<strong>br</strong> />

por alguns autores, que até mesmo o papel de mediação intersetorial e entre a<<strong>br</strong> />

população sob risco ou em situação de vulnerabilidade e o poder público – bastante<<strong>br</strong> />

preconizado como estratégia para a promoção da saúde – tem sido pouco acionado<<strong>br</strong> />

pelo setor, na maior parte dos países do mundo (MINAYO et al., 2000, p. 16).<<strong>br</strong> />

Completam, afirmando que, em relação aos determinantes extrassetoriais,<<strong>br</strong> />

entendido pelos autores como os mais relevantes componentes da qualidade de<<strong>br</strong> />

vida e de uma vida saudável, o setor saúde tem quase sempre adotado uma<<strong>br</strong> />

posição de retórica (MINAYO et al., 2000, p. 16).<<strong>br</strong> />

Nessa linha de pensamento, têm-se estudos que apresentam a<<strong>br</strong> />

necessidade de valorização do contexto para o desenvolvimento de ações em<<strong>br</strong> />

saúde ambiental, bem como o diálogo entre os saberes.<<strong>br</strong> />

A construção de ações em saúde ambiental requer que o contexto seja<<strong>br</strong> />

devidamente valorizado. Então, a dimensão territorial passa a ser uma<<strong>br</strong> />

estratégia interessante para a saúde ambiental, partindo de um sistema<<strong>br</strong> />

complexo e necessitando, portanto, do estabelecimento de um diálogo entre<<strong>br</strong> />

saberes (técnico/local), envolvendo as diferentes áreas do conhecimento

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