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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Chapada desde 1880, 1930, até os seus herdeiros, que povoaram e enfrentaram os<<strong>br</strong> />

desafios para ali so<strong>br</strong>eviverem.<<strong>br</strong> />

No processo de pesquisa, nossos participantes apontam para o equilí<strong>br</strong>io<<strong>br</strong> />

das responsabilidades nessa conquista, distribuindo-as entre população e governo.<<strong>br</strong> />

E atribuem que a comunidade precisa ter uma atitude proativa, pois creem que a<<strong>br</strong> />

acomodação contribui para a não-tomada de decisão e efetivação das políticas no<<strong>br</strong> />

município.<<strong>br</strong> />

194<<strong>br</strong> />

Eu atribuo ao [...] governo e a [...] população, que não co<strong>br</strong>a [...] Eu acho<<strong>br</strong> />

que tem as duas vertentes, porque quem tem que construir as políticas, a<<strong>br</strong> />

gente sabe que são os governantes, é quem está em conselhos, quem está<<strong>br</strong> />

[...] nessas lutas, porque algumas pessoas são escolhidas, porque não dá<<strong>br</strong> />

para todo mundo ir para lá, mas nós, população, a gente quieta muito, a<<strong>br</strong> />

gente se acomoda demais com as coisas, vai levando e vai deixando. A<<strong>br</strong> />

gente reclama, mas também não ajuda em nada e vai deixando as coisas<<strong>br</strong> />

caminhar. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />

Às vezes o povo pensa, ah porque ele é o prefeito ele tem que resolver isso,<<strong>br</strong> />

tem não, ele não tem que resolver tudo não, vai ser ele, a câmara de<<strong>br</strong> />

vereadores, conselheiros e nós população, nós temos que co<strong>br</strong>ar, que<<strong>br</strong> />

participar, a gente começa por uma simples reunião [...](Grupo de<<strong>br</strong> />

pesquisa).<<strong>br</strong> />

Utilizando uma lupa, e ampliando a imagem para o setor saúde, que tem<<strong>br</strong> />

uma trajetória na garantia da participação social no SUS, e, que, sem dúvida,<<strong>br</strong> />

conseguiu avançar, problematizamos a práxis desse, no local-sede dos problemas,<<strong>br</strong> />

até aqui refletidos.<<strong>br</strong> />

O Município de Quixeré tem o Conselho Municipal de Saúde, que, no<<strong>br</strong> />

momento deste estudo, estava em reestruturação. Pelas observações e registros<<strong>br</strong> />

em diário de campo, evidenciamos que houve um truncamento, uma parada, pois o<<strong>br</strong> />

Conselho não estava com quorum para desenvolver suas atividades, e, também, se<<strong>br</strong> />

aproximava do período de eleição dos mem<strong>br</strong>os, sendo que a participação é um<<strong>br</strong> />

processo que está em curso na vida do setor saúde e comunidade.<<strong>br</strong> />

Os limites impostos à próspera atuação dos conselheiros vão desde a<<strong>br</strong> />

falta de apoio, como provisão de transportes para que participem das reuniões, ao<<strong>br</strong> />

desconhecimento das atribuições e competências do Conselho de Saúde. A<<strong>br</strong> />

concessão desse espaço de participação social no SUS não garante a ação

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