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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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isso comungando do pensamento dos autores (COMERLATTO et al., 2007) que<<strong>br</strong> />

apresentam a intersetorialidade como alternativa no enfrentamento de problemas<<strong>br</strong> />

complexos.<<strong>br</strong> />

185<<strong>br</strong> />

Os limites atingidos pelas formas tradicionais de conceber e operacionalizar<<strong>br</strong> />

a intervenção no campo das políticas públicas provocam a desarticulação<<strong>br</strong> />

interinstitucional e a falta da integralidade na atenção ao conjunto dos<<strong>br</strong> />

direitos sociais, não respondendo mais aos graves e complexos problemas<<strong>br</strong> />

sociais historicamente vivenciados por uma parcela significativa da<<strong>br</strong> />

população <strong>br</strong>asileira. Frente a isso, coloca-se a intersetorialidade, alinhada<<strong>br</strong> />

à descentralização das políticas públicas em vigência no Brasil, como uma<<strong>br</strong> />

alternativa capaz de encontrar novos arranjos e novas articulações para o<<strong>br</strong> />

enfrentamento desses problemas. (COMERLATTO et al. 2007, p. 266).<<strong>br</strong> />

Considerando o exposto pelos sujeitos envolvidos neste estudo e os<<strong>br</strong> />

estudiosos do tema, entendemos que a prática intersetorial requer ampla<<strong>br</strong> />

negociação, alcançando uma dimensão transetorial capaz de produzir novas<<strong>br</strong> />

possibilidades, visões e instauração de valores, respeitando as diferenças e a<<strong>br</strong> />

incorporação das contribuições de cada política social na compreensão e na<<strong>br</strong> />

superação dos problemas sociais (WIMMER; FIGUEIREDO, 2006).<<strong>br</strong> />

Comungamos, pois, da ideia de que precisamos tecer uma verdadeira<<strong>br</strong> />

rede de compromissos, na qual as instituições, organizações e pessoas se articulam<<strong>br</strong> />

em torno de uma questão da sociedade, programam e realizam ações integradas e<<strong>br</strong> />

articuladas, avaliam conjuntamente os resultados e reorientam a ação com vistas a<<strong>br</strong> />

cuidar da transformação da sociedade e promover o desenvolvimento social por<<strong>br</strong> />

meio de uma abordagem que significa a repartição mais equânime das riquezas<<strong>br</strong> />

(INOJOSA, 2001)<<strong>br</strong> />

Há estudos referindo que, desde a década 1990, o País vem ampliando a<<strong>br</strong> />

participação social na gestão das políticas públicas, desde a formalização dos<<strong>br</strong> />

conselhos gestores, a instituição dos fundos orçamentários e a elaboração de<<strong>br</strong> />

planos de atenção locais. Esse processo constitui-se numa maneira de fortalecer a<<strong>br</strong> />

descentralização e possibilitar a entrada em cena de novos atores na gestão dos<<strong>br</strong> />

serviços públicos, com atribuições, propiciando ressignificar as relações de poder,<<strong>br</strong> />

em prol de decisões e práticas intersetoriais que assegurem o acesso e a efetivação<<strong>br</strong> />

de direitos sociais (COMERLATTO, 2007, p. 266).

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