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considerações acerca disso está a intersetorialidade, que destacamos porque a<<strong>br</strong> />
enxergamos como uma tática basilar no enfrentamento dos problemas por ora<<strong>br</strong> />
expostos.<<strong>br</strong> />
Um estudo avaliativo da APS em alguns municípios do Brasil demonstrou<<strong>br</strong> />
que esta prática ainda é pouco exercitada no cotidiano, como podemos observar.<<strong>br</strong> />
181<<strong>br</strong> />
A intersetorialidade esteve claramente presente em 10 (32,26%) dos<<strong>br</strong> />
municípios. Em 11 (35,48%) foi categorizada como “Incipiente”, sendo<<strong>br</strong> />
ausente em 8 (25,81%) dos municípios. Em 2 (6,45%) municípios<<strong>br</strong> />
consideramos que não havia informação suficiente para categorização.<<strong>br</strong> />
(CAMARGO, JR. et al., 2008, p. 564).<<strong>br</strong> />
Do ponto de vista prático, há uma divergência so<strong>br</strong>e o que é, e como se<<strong>br</strong> />
processa a intersetorialidade no âmbito municipal. Por isso discutiremos<<strong>br</strong> />
sucintamente a que perspectiva de ação intersetorial e transdisciplinar estamos nos<<strong>br</strong> />
referindo na nossa análise.<<strong>br</strong> />
Alguns estudos so<strong>br</strong>e a intersetorialidade apontam questões relevantes<<strong>br</strong> />
de como esta tem sido percebida na prática. Esta é apresentada como um caminho<<strong>br</strong> />
fundamental para se avançar no âmbito local na implantação das políticas públicas,<<strong>br</strong> />
tendo em vista que a articulação com os demais setores, estabelecendo um diálogo<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e os problemas na saúde, que de forma bastante significativa não decorrem da<<strong>br</strong> />
falta de assistência, mas por falta de resolubilidade de outros setores (PAULA;<<strong>br</strong> />
PALHA; PROTTI, 2004); ou seja a intersetorialidade constitui um dos elementos<<strong>br</strong> />
centrais para a operacionalização da APS nos serviços de saúde, compreendendo-a<<strong>br</strong> />
como a capacidade de articular os vários setores presentes tanto no nível mais<<strong>br</strong> />
operacional, local onde as ações de saúde são ofertadas à população, como nos<<strong>br</strong> />
níveis regional e central, com uma dimensão mais voltada ao planejamento e com<<strong>br</strong> />
potencialidade de articular setores fundamentais que podem desencadear<<strong>br</strong> />
mudanças mais efetivas e duradouras para o setor saúde (PAULA; PALHA;<<strong>br</strong> />
PROTTI, 2004).<<strong>br</strong> />
Nessa perspectiva, Paula, Palha e Protti (2004) em um diálogo com Feix<<strong>br</strong> />
(sem/data) referem que o autor aponta os setores como a educação, agropecuária,<<strong>br</strong> />
ambiente e habitação como parceiros importantes na concretização de ações<<strong>br</strong> />
pensadas do ponto de vista político. Referem que