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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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Submete-se o território à busca ativa de agravos determinados,<<strong>br</strong> />

desconsiderando os reais problemas. Se existem documentos oficiais que foram<<strong>br</strong> />

formulados distantes do território e têm protocolos normativos e avaliativos de<<strong>br</strong> />

seguimento para APS, porque estariam preocupados os profissionais da APS em<<strong>br</strong> />

indagar as necessidades de saúde a partir do território? Uma política de saúde<<strong>br</strong> />

orientada para dar conta da complexidade que existe no território não pode focalizar<<strong>br</strong> />

as ações, pois tem que estimular a autonomia e a responsabilidade sanitária dos<<strong>br</strong> />

profissionais.<<strong>br</strong> />

Acreditamos que a concepção de políticas desarticuladas tem contribuído<<strong>br</strong> />

para que a APS se limite a olhar o território de forma restrita, mapeando áreas de<<strong>br</strong> />

risco para dar respostas aos programas. Esse tipo de abordagem não está em<<strong>br</strong> />

consonância com os pressupostos da vigilância à saúde e, muito menos, com o<<strong>br</strong> />

arcabouço teórico da promoção da saúde, sendo essencial pensar o processo de<<strong>br</strong> />

trabalho da equipe a partir do território: de como ele é, e em que medida a saúde<<strong>br</strong> />

pode desenvolver ações respeitando a proposta do modelo assistencial centrado na<<strong>br</strong> />

saúde. A vigilância em saúde precisa atuar no território, aproximar-se da vida<<strong>br</strong> />

cotidiana. Fazer vigilância requer ter atitude vigilante, e, para tal, olhar para as<<strong>br</strong> />

pessoas, o território e não somente conhecer e intervir no processo saúde-doença.<<strong>br</strong> />

Como podemos fazer vigilância dentro dos gabinetes fechados das secretarias de<<strong>br</strong> />

saúde? As ações da vigilância não são somente alimentar sistemas de informação<<strong>br</strong> />

informatizados, gerar informações em bancos de dados e analisar os relatórios<<strong>br</strong> />

utilizando os parâmetros institucionalizados! A vigilância à saúde (epidemiológica,<<strong>br</strong> />

sanitária, ambiental, do trabalhador) adentrando os territórios em parceria com a<<strong>br</strong> />

atenção primária à saúde pode aumentar so<strong>br</strong>emaneira o potencial do serviço de<<strong>br</strong> />

saúde nesse ponto de atenção.<<strong>br</strong> />

No grupo de pesquisa, o que foi dito em relação a este setor consistiu em<<strong>br</strong> />

um fazer bastante fragilizado.<<strong>br</strong> />

175<<strong>br</strong> />

Aqui não tem vigilância à saúde do trabalhador. E nem do ambiente. [...]<<strong>br</strong> />

quando há um problema, por exemplo: ali tem uma criação de porco,<<strong>br</strong> />

mesmo no centro da cidade (Lagoinha) e que está com mau cheiro, aí foi<<strong>br</strong> />

comunicado a vigilância sanitária. [...] e tiveram acesso? Não, porque o<<strong>br</strong> />

proprietário não aceitou! (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />

[...] tinha que ter uma fiscalização, uma vigilância primeiro, tinha que ter<<strong>br</strong> />

uma interferência do Ministério Público para fiscalizar essa empresa! [...]

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