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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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homens ou mulheres? Ante o exposto, que políticas públicas o Estado propõe que<<strong>br</strong> />

ampare as vítimas do mundo do trabalho tão moderno e arcaico? Transformações<<strong>br</strong> />

nos territórios em desenvolvimento: quais as benesses e para quem?<<strong>br</strong> />

169<<strong>br</strong> />

[...] a violência é porque as mães deixam os filhos trancados só, ou deixa<<strong>br</strong> />

solto no meio da rua e as que trazem filho não tem quem cuide e elas saem<<strong>br</strong> />

fazendo os programas... junto com as crianças e isso é uma violência, é<<strong>br</strong> />

horrorizante e o pior que para você ir dentro (do prostíbulo) você tem que<<strong>br</strong> />

fechar os olhos, se você chegar reclamando, dando lição de moral você<<strong>br</strong> />

nem pisa lá porque elas fecham [...]. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />

Em outro momento, faz-se referência às perdas que a comunidade tem<<strong>br</strong> />

sofrido, dentre elas os espaços de lazer, pois estes foram convertidos em locais de<<strong>br</strong> />

manutenção de condições favoráveis à sustentação do agronegócio. Os<<strong>br</strong> />

trabalhadores precisam estar imersos em prazeres fugazes, que os destituam de<<strong>br</strong> />

sua capacidade de reflexão crítica, e se cria um invólucro, onde se favorecem a<<strong>br</strong> />

alienação dos trabalhadores e a subordinação da comunidade a esses anseios;<<strong>br</strong> />

onde se transformam as práticas de convivência familiares e se propicia terreno fértil<<strong>br</strong> />

para a incorporação de novas práticas que garantam a manutenção do modelo<<strong>br</strong> />

atual.<<strong>br</strong> />

[...] em 2008 [...] antigamente, você ia para aquela seresta e você ia <strong>br</strong>incar<<strong>br</strong> />

a noite todinha lá, tinha coisas ilícitas, tinha, porque onde tem gente cada<<strong>br</strong> />

um vive a sua vida do jeito que quer e faz o que quer, só que hoje [...] as<<strong>br</strong> />

mulheres casadas fica em casa, não sei de algumas, mas a maioria é<<strong>br</strong> />

assim, e os maridos vão para os bares beber com as outras. (Grupo de<<strong>br</strong> />

pesquisa).<<strong>br</strong> />

Essa é uma pequena parte do todo, apenas um recorte, que pôde ser<<strong>br</strong> />

apreendida nesse processo de pesquisa-ação, mas que já explicita suficientemente<<strong>br</strong> />

a problemática local, compreendendo-se a relação saúde-trabalho, porque também<<strong>br</strong> />

é saúde do trabalhador e é responsabilidade da atenção primária à saúde.<<strong>br</strong> />

Entendendo desse modo, dialogaremos com os desafios, os limites e as<<strong>br</strong> />

possibilidades de ação da política de saúde na porta de entrada do sistema de<<strong>br</strong> />

saúde.

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