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Para a elaboração do mapa ambiental, informamos ao grupo que ele<br />deveria conter os bens naturais existentes na comunidade (rios, riachos, cachoeiras,<br />plantações, dentre outros), bem como identificar as transformações percebidas no<br />território.<br />Figura 40 – Foto do grupo de pesquisa desenhando o mapa ambiental,<br />2009.<br />Fonte: Acervo da pesquisa<br />Solicitamos ao grupo que discutisse e procurasse evidenciar no desenho<br />as mudanças ocorridas no ambiente da chapada do Apodi, caracterizando os<br />mecanismos responsáveis por estas transformações. Analisar as doze comunidades<br />e identificar se houve ou se há contaminação e poluição ambiental, áreas<br />desmatadas, queimadas, alterações na fauna e flora, como a extinção de espécies<br />nativas, seja animal ou vegetal e a incorporação de novas espécies.<br />Podemos observar, consultando o mapa ambiental (figura 41) e a legenda<br />ampliada do mesmo mapa (figura 42), que o grupo conseguiu identificar numerosas<br />formas de poluição e contaminação ambiental existentes nas comunidades. Aparece<br />de modo bastante expressivo os agrotóxicos, por meio da ação do agronegócio,<br />como também outros aspectos, como, por exemplo: as caieiras, os fornos de<br />padaria, os veículos que lançam poluentes químicos no ar.<br />Evidencia-se também neste mapeamento os mecanismos de<br />transformação vividos no território pela presença do desmatamento e das<br />queimadas da mata nativa para a plantação de outras culturas, como as frutas e os<br />grãos, o que, aliado ao uso dos agroquímicos, contribui para o surgimento de outras<br />espécies, como as pragas.<br />147
F<br />Figura 41 – Foto do mapa ambiental do Distrito de Lagoinha- Quixeré- Ceará, feito pelo grupo de pesquisa, 2009.<br />Fonte: Acervo de pesquisa.<br />148
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Para a elaboração do mapa ambiental, informamos ao grupo que ele<<strong>br</strong> />
deveria conter os bens naturais existentes na comunidade (rios, riachos, cachoeiras,<<strong>br</strong> />
plantações, dentre outros), bem como identificar as transformações percebidas no<<strong>br</strong> />
território.<<strong>br</strong> />
Figura 40 – Foto do grupo de pesquisa desenhando o mapa ambiental,<<strong>br</strong> />
2009.<<strong>br</strong> />
Fonte: Acervo da pesquisa<<strong>br</strong> />
Solicitamos ao grupo que discutisse e procurasse evidenciar no desenho<<strong>br</strong> />
as mudanças ocorridas no ambiente da chapada do Apodi, caracterizando os<<strong>br</strong> />
mecanismos responsáveis por estas transformações. Analisar as doze comunidades<<strong>br</strong> />
e identificar se houve ou se há contaminação e poluição ambiental, áreas<<strong>br</strong> />
desmatadas, queimadas, alterações na fauna e flora, como a extinção de espécies<<strong>br</strong> />
nativas, seja animal ou vegetal e a incorporação de novas espécies.<<strong>br</strong> />
Podemos observar, consultando o mapa ambiental (figura 41) e a legenda<<strong>br</strong> />
ampliada do mesmo mapa (figura 42), que o grupo conseguiu identificar numerosas<<strong>br</strong> />
formas de poluição e contaminação ambiental existentes nas comunidades. Aparece<<strong>br</strong> />
de modo bastante expressivo os agrotóxicos, por meio da ação do agronegócio,<<strong>br</strong> />
como também outros aspectos, como, por exemplo: as caieiras, os fornos de<<strong>br</strong> />
padaria, os veículos que lançam poluentes químicos no ar.<<strong>br</strong> />
Evidencia-se também neste mapeamento os mecanismos de<<strong>br</strong> />
transformação vividos no território pela presença do desmatamento e das<<strong>br</strong> />
queimadas da mata nativa para a plantação de outras culturas, como as frutas e os<<strong>br</strong> />
grãos, o que, aliado ao uso dos agroquímicos, contribui para o surgimento de outras<<strong>br</strong> />
espécies, como as pragas.<<strong>br</strong> />
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