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Ao grupo coube a responsabilidade de produzir os mapas, trazendo todos<br />
os aspectos considerados imprescindíveis e que tivessem relação com saúdetrabalho-ambiente.<br />
Os mapas foram confeccionados em cartolinas, como crianças<br />
aprendendo a desenhar, sem georreferenciamento, somente as mãos, pincéis e<br />
papéis em branco. Nesse processo, não utilizamos mapas cartográficos ou<br />
quaisquer outros mapas da região. Essa escolha relaciona-se ao fato de ter que<br />
pensar sobre o território, para, então, descrevê-lo, propiciando momentos de<br />
reflexão sobre o que era importante, acerca do que estava presente na comunidade,<br />
em que lugar estava aquele ‘ponto’, como deviam ser representados<br />
simbolicamente no mapa, qual a utilidade para a vida comunitária de cada<br />
equipamento social, bares, prostíbulos e instituições representadas.<br />
Inicialmente, pactuamos com o grupo que os mapas deveriam representar<br />
o Distrito de Lagoinha, independentemente da área adscrita da equipe Saúde da<br />
Família. Isso se fez necessário para a feitura dos mapas, porque estes precisam<br />
transpor os limites da área adscrita da equipe para facilitar a visualização do<br />
território de forma analítica, procurando enxergar os problemas, as influências, os<br />
conflitos relativos à vida dos moradores que têm convergência com o modelo de<br />
produção e a relação com o ambiente.<br />
Para a elaboração do mapa social solicitamos aos participantes que<br />
desenhassem o mapa da comunidade, colocando todos os aspectos que<br />
considerassem importante para a vida comunitária, os lugarejos, as casas, as<br />
pessoas, estabelecimentos comerciais, de lazer, dentre outros que na percepção<br />
deles era fundamental para a comunidade.<br />
Na figura 37, podemos observar o mapa social feito pelo grupo de<br />
pesquisa. Nele observamos que o grupo enumera todos os equipamentos sociais.<br />
Aponta também os bares, prostíbulos e estabelecimentos comerciais. Podemos<br />
observar na figura 38, que traz a legenda do mapa social ampliado, que as<br />
plantações I e II representam o agronegócio como algo importante para as<br />
comunidades, no entanto nesse momento fala-se em plantação e não em<br />
agronegócio e somente após o processo de discussão é que se percebe o<br />
agronegócio como um local onde as pessoas trabalham e que tem relação com<br />
diversos problemas que emergem na apresentação do mapa social, como, por<br />
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