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intencionalidade de agregar novas visões é animador para quem vivencia contextos<br />
complexos e desconhecidos, no entanto, do ponto de vista prático, requer<br />
habilidades como: reconhecer e respeitar o saber popular em relação o modo de<br />
vida e as práticas em saúde, dentre outros aspectos, que precisam emergir em um<br />
processo de territorialização. Munida desta percepção, provocamos um movimento<br />
em prol do cultivo dessa ação de “mapear”.<br />
Figura 36 – Foto da elaboração do mapa social pelo grupo de pesquisa,<br />
2009.<br />
Fonte: Acervo da pesquisa.<br />
Com efeito, a experiência vivenciada por nós tratou de viabilizar a<br />
articulação entre desenhar os mapas e fundamentá-los no plano discursivoanalítico.<br />
Os mapas produzidos foram: mapa social da comunidade, mapa do<br />
trabalho e mapa ambiental. Optamos por fazer três mapas, porque as dimensões do<br />
trabalho e do ambiente não são contempladas na concepção do mapa social, o que<br />
reflete as nossas dificuldades de visualização do território na complexidade que ele<br />
se apresenta. Essa territorialização desvelou as percepções, sedimentou<br />
conhecimentos e propiciou a (re)descoberta do território.<br />
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Para mim [...] a gente desconhece. Você conhece Lagoinha? Conheço<br />
porque eu moro lá, mas de repente quando você vai fazer um mapa de<br />
Lagoinha e que você vai apresentar realmente todos os pontos dele, o que<br />
tem e o que não tem, onde tem o problema maior, você fica abismado com<br />
o que aparece no mapa. (Grupo de pesquisa).