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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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compromisso ético-sanitário da equipe com a população nem se estabelece uma<<strong>br</strong> />

parceria que busque ação corresponsável na promoção da mudança.<<strong>br</strong> />

Essa forma de territorializar que muitas vezes é realizada somente com a<<strong>br</strong> />

participação da equipe mínima, em especial os agentes comunitários de saúde,<<strong>br</strong> />

agentes de endemias, enfermeiros e médicos não tem permitido aos profissionais<<strong>br</strong> />

visualizarem a complexidade das questões que envolvem o território. E, nesse<<strong>br</strong> />

processo, perde-se de vista, principalmente o mundo do trabalho, pois a dimensão<<strong>br</strong> />

ambiental, mesmo que incorporada na visão de “agente causador de doenças”,<<strong>br</strong> />

como explicada na citação dos autores abaixo, um olhar ainda bastante restrito, mas<<strong>br</strong> />

está presente.<<strong>br</strong> />

139<<strong>br</strong> />

O modelo teórico que explica a relação homem-ambiente do ponto de vista<<strong>br</strong> />

epidemiológico é o ecológico, tendo como pano de fundo a idéia da<<strong>br</strong> />

multicausalidade dos fenômenos aliados ao processo saúde-doença, onde a<<strong>br</strong> />

tríade ecológica agente-hospedeiro-ambiente se insere na biologia humana,<<strong>br</strong> />

no ambiente, em estilos de vida e nos sistemas de serviços de saúde.<<strong>br</strong> />

(MOKEN et al., 2008, p. 33).<<strong>br</strong> />

Aliado a isso, essa ação de “mapear o território” ainda é um caminho a ser<<strong>br</strong> />

paulatinamente percorrido, do ponto de vista da exequibilidade, pois ela sequer<<strong>br</strong> />

acontece na prática dos serviços, imagine-se dentro de uma perspectiva que<<strong>br</strong> />

dialogue com os saberes representativos que existem acumulados nos habitantes<<strong>br</strong> />

do lugar.<<strong>br</strong> />

[...] no Programa Saúde da Família a primeira coisa que você tem que fazer<<strong>br</strong> />

é o mapeamento da sua área é a construção desses mapas, só [...] a gente<<strong>br</strong> />

até sabe como é o mapa social [...] só que o tempo é tão pequeno [...] se<<strong>br</strong> />

fosse pegar esse mapa e fazer lá no posto, que de dez em dez minutos<<strong>br</strong> />

chega um para falar com a gente, a gente não consegue, mas a gente teria<<strong>br</strong> />

que ter esses mapas construídos é uma coisa real. (Grupo de pesquisa).<<strong>br</strong> />

Outrossim, propor uma territorialização em saúde que entrelace a análise<<strong>br</strong> />

técnica dos profissionais da saúde acerca do território com a análise simbólica,<<strong>br</strong> />

embasada na compreensão das comunidades é um desafio. Isto porque tal<<strong>br</strong> />

processo não pode ser realizado em um turno de conversação, nem fora de uma<<strong>br</strong> />

proposta metodológica participativa, que problematize a realidade e como se dão<<strong>br</strong> />

esses processos na vida. Em contrapartida, dispor-se a refletir com a

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