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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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reconhecimento e o esquadrinhamento do território segundo a lógica das<<strong>br</strong> />

relações entre condições de vida, ambiente e acesso às ações e serviços<<strong>br</strong> />

de saúde (GONDIM, E. et al., 2008, p. 249 apud TEIXEIRA; PAIM;<<strong>br</strong> />

VILASBOAS, 1998).<<strong>br</strong> />

Considerando o exposto, que a apropriação do território é essencial para<<strong>br</strong> />

a atenção primária, consistindo em um passo inicial e, no nosso entendimento,<<strong>br</strong> />

contínuo, para pensar saúde intercalando as questões da produção e ambiente e as<<strong>br</strong> />

repercussões so<strong>br</strong>e a qualidade de vida, para nós é compreensível que a<<strong>br</strong> />

materialização da política de saúde do trabalhador e saúde ambiental nas práticas<<strong>br</strong> />

sanitárias precisa ser tomada para si: pelos profissionais de saúde, comunidade e<<strong>br</strong> />

atores políticos locais no ato inicial, que é a territorialização em saúde. Sabemos<<strong>br</strong> />

que no Brasil, além da Política Nacional de Atenção Básica, também a Política<<strong>br</strong> />

Nacional de Promoção da Saúde, no item promoção do desenvolvimento<<strong>br</strong> />

sustentável (2006, p. 38), são prioritárias ações, dentre as quais a: “promoção do<<strong>br</strong> />

uso de metodologias de reconhecimento do território, em todas as suas dimensões<<strong>br</strong> />

– demográfica, epidemiológica, administrativa, política, tecnológica, social e cultural,<<strong>br</strong> />

como instrumento de organização dos serviços de saúde.”<<strong>br</strong> />

Então, a proposição do primeiro seminário desta pesquisa-ação objetivava<<strong>br</strong> />

promover a (re) descoberta do lugar, revisitando as raízes dos participantes, por<<strong>br</strong> />

meio do diálogo com um ancião e um professor de história da escola local, sendo<<strong>br</strong> />

esse o primeiro passo do processo de territorialização em saúde proposto por este<<strong>br</strong> />

estudo, pois, segundo Santos e Rigotto (2009, p. 13),<<strong>br</strong> />

Interessa conhecer a história do lugar, porque ela já vai adiantar muitos<<strong>br</strong> />

elementos do que chamamos de identidade territorial, a qual está (às vezes)<<strong>br</strong> />

fortemente presente na identidade coletiva. Compreender a linha que une o<<strong>br</strong> />

passado ao presente vai nos permitir aceder às potencialidades, tradições,<<strong>br</strong> />

cultura, valores, hábitos, e também aos possíveis conflitos – de poder, de<<strong>br</strong> />

uso e ocupação do solo, culturais, étnicos, ambientais, etc – todos da maior<<strong>br</strong> />

relevância para a saúde.<<strong>br</strong> />

Esse diálogo ocorreu em um seminário realizado no dia 29 de setem<strong>br</strong>o<<strong>br</strong> />

de 2009. Apresentaremos, a seguir, as principais categorias descritas nesse<<strong>br</strong> />

momento de aproximação com o território. O professor destaca, na sua fala<<strong>br</strong> />

primeira, que o trabalho de organização da história de Lagoinha, que ele com um<<strong>br</strong> />

grupo de alunos estão realizando, embasa-se em uma pesquisa que tem<<strong>br</strong> />

considerado os documentos, como um livro que descreve a história de Quixeré e,

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