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palavras primeiras - Repositorio.ufc.br - UFC - Universidade Federal ...

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efetivação e mobilização do saber na implantação da política de saúde no âmbito<<strong>br</strong> />

local. Desse modo, a ideia de território aqui a<strong>br</strong>açada está em consonância com o<<strong>br</strong> />

pensamento de Monken et al. (2008, p. 27) de que “[...] que o território carrega<<strong>br</strong> />

sempre, de forma indissociável, uma dimensão simbólica, ou cultural em sentido<<strong>br</strong> />

estrito, e uma dimensão material, de natureza predominantemente econômicopolítica”.<<strong>br</strong> />

Entendemos que o território na práxis da saúde na atenção primária à<<strong>br</strong> />

saúde precisa ser desvelado pelos profissionais e comunidades, além dos limites<<strong>br</strong> />

das áreas adscritas e dos problemas emergenciais, que promovem alterações no<<strong>br</strong> />

estado de bem-estar das pessoas. Esse território onde se estabeleceu uma relação<<strong>br</strong> />

sociedade-natureza, respeitando e ou desrespeitando os limites e as<<strong>br</strong> />

potencialidades locais, alicerça os problemas sócio-históricos, como também a<<strong>br</strong> />

história de luta, mobilização e envolvimento dos agentes locais no enfrentamento e<<strong>br</strong> />

na conquista dos direitos de cidadania. Compreender essa dimensão histórica<<strong>br</strong> />

propicia ao setor saúde o entendimento da resistência, dos mecanismos de<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>evivência da comunidade e o auxiliará a repensar as práticas de saúde<<strong>br</strong> />

instituídas que possibilitem a melhoria da qualidade de vida. Nesse sentido,<<strong>br</strong> />

continuamos com a ideia de território, aqui já apresentada:<<strong>br</strong> />

126<<strong>br</strong> />

A idéia de território caminharia, então, do político para o cultural, ou seja,<<strong>br</strong> />

das fronteiras entre os povos aos limites do corpo e do afeto entre as<<strong>br</strong> />

pessoas [...]. [...] esta abordagem de território a<strong>br</strong>e boas possibilidades para<<strong>br</strong> />

as análises em saúde, particularmente para a atenção básica, como para o<<strong>br</strong> />

entendimento contextual do processo saúde-doença, principalmente em<<strong>br</strong> />

espaços comunitários. (MOKEN et al., 2008, p.27).<<strong>br</strong> />

Nesse sentido, quando nos referimos a territorialização em saúde<<strong>br</strong> />

estamos nos baseando na alusão de que, mesmo se constituindo de uma estratégia<<strong>br</strong> />

organizativa e gerencial do serviço, esse processo não pode se eximir de dialogar<<strong>br</strong> />

com os processos históricos. Em sendo a territorialização a estratégia primeira a ser<<strong>br</strong> />

executada na equipe Saúde da Família para viabilizar a organização dos serviços<<strong>br</strong> />

de saúde, como bem destacam alguns autores,<<strong>br</strong> />

O ponto de partida para a organização dos serviços e das práticas de<<strong>br</strong> />

vigilância em saúde é a territorialização do sistema local de saúde, isto é, o

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