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contribuindo com uma nova realidade, como podemos observar nas falas dos<br />
sujeitos.<br />
2.1.4 Descortino dos objetivos do estudo<br />
[...] contribuir com o que conheço sobre a minha comunidade. (Grupo de<br />
pesquisa).<br />
Participando das reuniões para aprender [...]. (Grupo de pesquisa).<br />
117<br />
Aconselhar as pessoas sobre este debate [...] orientar os trabalhadores e<br />
[...] a comunidade [...] colocando em prática o que for aprendido [...] para<br />
melhorar a qualidade de vida da população. (Grupo de pesquisa).<br />
Denunciando [...]; Praticar e criar ações educativas. (Grupo de pesquisa).<br />
Apesar da apresentação da pesquisa já ter sido realizada no primeiro<br />
encontro e de termos debatido sobre as questões que estavam postas para a<br />
reflexão, e as pessoas terem expressado sua compreensão acerca do exposto,<br />
compreendemos que, numa pesquisa-ação, faz-se imprescindível dar sentido à<br />
ação, ou seja, vivenciar de forma corresponsável.<br />
Pressupomos que faríamos coletivamente e que, além de um produto,<br />
consideramos fundamental o processo, sendo aí que se ocorre a ressignificação do<br />
pensamento coletivo. Entendemos, pois, que cabe utilizar uma metodologia que<br />
favoreça o desvelamento dessas descobertas, dos sentidos, dos construtos que<br />
serviriam ao grupo como estruturas de apoio. Portanto, revisitar os objetivos e<br />
interrogá-los, aproximar-se e perceber os vínculos entre as proposições e o<br />
simbólico, o vivido, o sentido, o percebido no contexto, seria de fundamental<br />
importância dentro de uma perspectiva participativa, como acreditamos que foi no<br />
nosso estudo.<br />
Essa reflexão foi realizada após o resgate da história do Distrito, contada<br />
por um professor e um ancião do lugar.