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Figura 23 – Foto dos participantes do grupo de pesquisa, 2009.<br />Fonte: Acervo da pesquisa<br />Compreendemos que a motivação, o engajamento do grupo, está<br />relacionado a fatores intrínsecos e extrínsecos, de modo que, para o bom<br />desenvolvimento do trabalho grupal, precisamos estar envolvidos e comprometidos<br />uns com os outros e atentos para a importância das temáticas propostas na<br />transformação do contexto social. Dessa forma, o conceito de grupo de Libânio<br />ancora o nosso entendimento, quando afirma que o grupo consiste no “[...] lugar de<br />se aprender a ser e conviver a partir das experiências de vida” (LIBÂNIO, 2000, p.<br />62).<br />Tomando como base esse autor e acreditando que o processo que seria<br />desencadeado pela pesquisa-ação desafiaria a nossa capacidade de assumir<br />compromissos sociais de forma participativa, engajada e promissora, consideramos<br />essencial promover atividades que fortalecessem a integração do grupo, tendo em<br />vista o que nos ensina Ribeiro (1994, p. 390) sobre grupo: "É um campo de força,<br />onde cada um atua sobre o outro e onde um é a miniatura de todos, formando assim<br />a matriz grupal, quando trabalhar um, seria trabalhar todos e trabalhar cada<br />elemento individualmente”.<br />Nesse sentido, propomos o desenrolar das atividades com vistas a<br />contemplar as especificidades dos sujeitos envolvidos. Para tal, priorizamos<br />atividades que promovessem a horizontalidade do diálogo, a interação e a<br />participação de todos, seja o usuário do SUS, vereador, médico, enfermeira, agente<br />111
comunitário de saúde e trabalhador rural, na tentativa de tecer relações embasadas<br />na ética humana comprometida com o bem-estar coletivo e na solidariedade.<br />Foto 24 – Foto dos participantes do grupo em atividades de integração e<br />trabalho nas oficinas, 2009.<br />Fonte: Acervo da pesquisa<br />Em consonância com o exposto acima, as atividades subsequentes à<br />assinatura do TCLE e pactuação do cronograma buscaram aproximar os sujeitos<br />envolvidos no processo, bem como refletir sobre os anseios e contribuições que os<br />participantes visualizavam que estariam interligados aos objetivos individuais e<br />grupais.<br />Foto 25 – Foto dos participantes do grupo em atividades nas oficinas,<br />2009.<br />Fonte: Acervo da pesquisa<br />No intuito de estabelecer uma relação harmoniosa, que o vínculo fosse<br />emergindo na feitura da pesquisa e que a finalização da pesquisa-ação não<br />culminasse na descontinuidade da reflexão-teorização-ação dos sujeitos como<br />coletivo procedemos dentro de uma perspectiva construcionista, desenvolvida em<br />três blocos assim denominados: tecer relações solidárias, descortinar os objetivos<br />do estudo, refletir- agir-reinterpretar a vida.<br />112
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Abo
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Nessa perspectiva, o Estado do Cear
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