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Nesse momento, abordamos principalmente como o setor saúde, especialmente<br />atenção primária à saúde, pode alçar voos na promoção de territórios saudáveis.<br />Trazemos no tópico quarto de que forma se materializa o mundo do<br />trabalho na Chapada e as implicações dessas transformações para a saúde dos<br />trabalhadores do agronegócio.<br />No tópico quinto, chamamos a atenção para a inter-relação saúde e<br />ambiente, destacando como transcorrem no cotidiano da vida a percepção dos<br />problemas, as alterações e desequilíbrios ambientais no contexto local.<br />Considerando isso, explicitamos quais as implicações desses fatos para a qualidade<br />de vida dos moradores e trabalhadores e de que forma a política de saúde<br />ambiental tem se situado diante disso.<br />No tópico sexto, apreciamos o plano de ação resultante desse processo,<br />analisando as potencialidades das ações, o envolvimento e apropriação dos sujeitos<br />em relação ao território, indagando até que ponto as ações coletivas se aproximam<br />da efetivação da integralidade no SUS.<br />107
2 TÓPICO PRIMEIRO<br />2. 1 O grupo de pesquisa-ação: passos seguidos na sua formação<br />Figura 21 – Foto dos participantes no primeiro seminário do projeto de pesquisa,<br />2009.<br />Fonte: Acervo da pesquisa<br />2.1.1 De indivíduos a grupo: uma elaboração<br />Para a constituição do grupo de pesquisa, visitamos, em momentos<br />diversos, o distrito, a unidade de saúde, e dialogamos com pessoas da comunidade.<br />Durante a visita à unidade de saúde, realizamos observação livre e tivemos a<br />oportunidade de conversar com os profissionais da saúde e convidá-los para o<br />encontro de apresentação e discussão do projeto. Solicitamos aos profissionais que<br />identificassem pessoas na comunidade que demonstrassem interesse nas questões<br />referentes ao ambiente e ao trabalho.<br />108
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Abo
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Nessa perspectiva, o Estado do Cear
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