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visto na figura 19. Em relação à produção do melão, indicamos que este é produzido<br />
na chapada do Apodi, especialmente no Distrito de Lagoinha, ou seja, só desta fruta<br />
temos uma área plantada de 3.120 hectares, e esta produção deriva do<br />
agronegócio.<br />
Analisando-se rapidamente a figura 19, podemos perceber que, como<br />
lavoura temporária, o melão lidera a produção, chegando a ser treze vezes maior a<br />
produção desta fruta em relação à segunda fruta, que, no caso, é a melancia.<br />
Constata-se que o cultivo de grãos utilizados na alimentação como o arroz e feijão,<br />
que correspondem aos plantios realizados pela agricultura familiar, são<br />
consideravelmente inferiores à produção do melão, que é produzido pelo<br />
agronegócio.<br />
Quantidade<br />
(toneladas)<br />
Valor da<br />
produção em<br />
Mil R$<br />
Área plantada e<br />
colhida<br />
Hectares<br />
103<br />
Rendimento médio<br />
Quilogramas por<br />
Hectare<br />
Arroz (em casca) 900 668 150 -<br />
Feijão (em grão) 288 504 360 800<br />
Mamona (baga) 1 1 14 71<br />
Melancia 6.000 1.800 200 30.000<br />
Melão 78.000 89.310 3.120 25.000<br />
Milho (em grão) 428 246 354 1.209<br />
Sorgo (em grão) 147 59 70 2.100<br />
Tomate 160 84 4 40.000<br />
Figura 19 - Quadro da lavoura temporária em Quixeré, 2008.<br />
Fonte: IBGE, 2009.<br />
Nota: atribuímos ( - ) para dados não constantes na informação do IBGE<br />
Na Figura 20, quando se catalogam as lavouras permanentes, destacam-<br />
se a banana e o mamão, também produtos do agronegócio. Chamamos a atenção<br />
para uma diferença primordial entre a produção do melão, banana e mamão, que se<br />
relaciona ao fato de ser a cultura do melão temporária, enquanto as outras duas são<br />
permanentes. Em sendo o melão uma cultura temporária, são também temporários